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Crítica | “Amigos imaginários” – um filme familiar e emocionante

Em “Amigos Imaginários”, a adolescente Bea (Cailey Fleming) após perder sua mãe, está com o pai (Jonh Krasinski) internado (a garota mais azarada do mundo, convenhamos). Devido a estes acontecimentos, ela está tentando ser madura e passar por tudo isso de forma “adulta”, mas as coisas começam a mudar quando ela descobre que pode ver os amigos imaginários de todos a sua volta.  

O cinema de Jonh Krasinski vem se mostrando muito familiar. Mesmo com suas duas outras obras como diretor (Um Lugar Silencioso 1 e 2) sendo mais voltadas para o gênero do terror, ainda era possível ver o tema família.

Neste longa, isso fica mais evidente. Temos uma linda história, recheada de personagens com texturas e uma condução fofa que vem auxiliada pela trilha encantadora de Michael Giacchino. 

A viagem por essa narrativa é extremamente agradável. Ela já se inicia com uma introdução linda ao estilo “Up: altas aventuras”, que contextualiza aquela família, seus gostos e sua relação (tudo isso sem usar nenhuma linha de diálogo!). Após ter sedimentado essa familiarização, ela continua a nos mostrar situações totalmente improváveis e até meio bobas, mas que acabam sendo relevadas, afinal é um filme mais infantil, certo? Eles não tem grandes obrigações para com os espectadores (e você já foi amarrado pela história hehe, este ponto é importante)

Ser cativante não depende apenas de um roteiro bom, as atuações também precisam ser carismáticas. A jovem Cailey Fleming não possui tanto carisma, na verdade ela está quase sempre com a mesma carinha de “espertalhona”, uma pena já que ela é nossa protagonista, porém, não é nada que você queira tirar de tela. Por outro lado, temos o Ryan Reynolds, como Cal, um homem que também vê os amigos imaginários, porém anda meio de saco cheio deles…este sim é um poço de carisma e dá como um ótimo contraponto para Cailey 

Alias, e os amigos imaginários? Eles são bons?. Sim! eles são ótimos. Na verdade, é de encher os olhos a quantidade de texturas presentes neles, o CGI está I-M-P-E-C-Á-V-E-L. Eles também estão interagindo muito bem com os personagens reais da trama. O legal, é que na dublagem de alguns deles temos nomes como Emily Blunt, Steve Carell, Awkwafina e Blake Lively. 

A conclusão do filme é muito satisfatória e só reforça a sua ideia bonita de que é preciso às vezes voltar a ser criança para superar as coisas que a vida nos traz. Esse é o tipo de filme para se ver quando está triste, feliz, bravo, com sono, em família, sozinho. Ele é, de fato, excelente!

Amigos Imaginários” estreia em 16 de maio, nos cinemas

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