Resenha | Duas Coroas Retorcidas

O Pesadelo, por fim, conseguiu o que queria: assumir o corpo de Elspeth e partir em busca da última (e desaparecida) Carta do Baralho: Os Amieiros Gêmeos. Apenas ele possui as informações necessárias para encontrá-la, e mesmo que machuque a todos saber que é Elspeth agora aprisionada dentro de sua própria mente, a obrigação fala mais alto.

Ao lado de Ravyn, Jespyr e companhia, eles irão adentrar as Brumas rumo ao que é a única forma de salvar o Reino de Blunder (ou causarão seu fim definitivo).

Enquanto isso, Elm e Ione permanecem no castelo frente a um Rei instável e uma população aterrorizada. Sua situação ali pode não ser ideal, mas a jornada para recuperar a Carta da Donzela, que aprisiona os sentimentos de Ione, é também a chave para revelar um segredo ainda mais importante para o destino de todos.

Duas Coroas Retorcidas é a sequência e conclusão de Uma Janela Sombria, duologia de romantasia gótica escrita por Rachel Gillig que conquistou o meu coração ano passado.

Que CONCLUSÃO IMPECÁVEL.

Eu amei cada minutinho lendo esse livro, chega a ser um crime ele ser tão curto e rápido. A escrita da autora é envolvente ao mesmo tempo que direta, nos deixando pedindo por mais desse universo e de outras histórias escritas por ela.

Enquanto o primeiro livro é dominado pela imponência de Ravyn, Elm é completamente o PROTAGONISTA desse livro – e, apesar de sentir falta de um, ter mais do outro foi um prazer inenarrável. Aqui, enquanto a ação está nas mãos dos capítulos do primeiro, o outro carrega a parte romântica do livro lindamente nas costas.

A química de todos os casais é um negócio fora do normal! Apesar de não ser o foco, o romance é uma parte significantemente importante para o enredo de ambos os livros, em especial, por ser um motivador tão grande e que ultrapassa gerações.

Tudo foi bem fechadinho e explicado, com zero pontas soltas, fazendo dessa uma das melhores conclusões de (ro)mantasias que já li, uma surpresa positiva em todos os sentidos.

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