Após sobreviver as Minas de Hathsin, Kelsier tomou a causa contra o Império Final como o seu objetivo de vida: derrubar as Grandes Casas, derrotar o imortal Senhor Soberano e salvar a população da escravidão.
Para tanto, ele sabia que seria necessário uma equipe de confiança. É assim que Vin, uma ladra abandonada por todos, acaba em sua gangue. Mas Vin vem com um diferencial, ela é uma Nascida das Brumas capaz de queimar todos os metais existentes, mesmo que só tenha ciência de 1% do que é capaz de fazer.
Em Luthadel, uma cidade que chove cinzas e as brumas aterrorizam a população, Vin e Kelsier, ao lado de sua gangue, lideram a maior rebelião que o Senhor Soberano já viu.

Mistborn, antigo O Império Final, é o primeiro livro da trilogia original dessa série de Alta Fantasia que provavelmente é a mais famosa do Brandon Sanderson, em um mundo em que a magia é baseada na ingestão e queima de metais.
A forma como o autor introduz os conceitos desse universo é incrível. Apesar de ser tudo muito diferente não sentimos aquela estranheza de começo de Fantasia, pelo contrário, as particularidades são introduzidas conforme a ação desenrola e o autor faz questão de incluir pitadas de revelações para que nada pareça fora de lugar. Novamente, é surpreendente como as coisas são ágeis e você logo está envolvido com o enredo e os personagens.
Sobre particularidades, é a primeira vez que leio um esquema de poderes tão único, o que não deveria me surpreender considerando que já li Warbreaker, os livros de A Guerra das Tempestades e tantos outros do Sanderson, então eu sei o quanto ele é espetacular em criar enredos inéditos (nesse meio onde as histórias estão cada vez mais parecidas).
A evolução de Vin à membro da nobreza & Nascida da Bruma foi uma delícia de acompanhar, mas meu arco favorito foi, de longe, as manipulações e revelações de Kelsier, fazendo o possível e impossível para formar um exército, criar intrigas entre as Grandes Casas e manter o estímulo de todos.
Muitos indicam Mistborn como a melhor primeira leitura da Cosmere e, apesar de não ter seguido essa sugestão, agora entendo o apelo: é uma obra com tudo o que o gênero tem direito!
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