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O fim de um tabu: Top 5 jogos de videogames protagonizados por mulheres.

Se você é uma mulher, com certeza já deve ter ouvido a famosa frase “videogame é coisa de meninos” em algum momento da sua vida. Sempre estivemos acostumados com protagonistas masculinos com pose badass salvando o mundo como em God of War; Uncharted; Call of Duty; Battlefield e centenas de outros jogos famosos desde que se deu início à era 2D e 3D nos consoles. É claro que existem também os jogos liderados por mulheres extremamente sexualizadas para agradar o público masculino como nossa aventureira Lara Croft, que até 2013 era considerada símbolo sexual por suas roupas curtas e apelativas; tudo isso em um jogo onde a protagonista se aventura na selva. Eu sei, não há sentido. Temos como exemplo também as protagonistas da franquia Resident Evil, que em pleno apocalipse zumbi usavam os mesmos modelos de roupa curta realçando partes do corpo que na vida real seriam totalmente desconfortáveis para correr e atirar.

Felizmente esse tabu vem sendo quebrado em pedaços nos últimos anos com as mulheres jogando essa opinião machista pela janela e com as grandes empresas introduzindo protagonistas femininas empoderadas em seus jogos. Uma pesquisa de 2018 revelou que as mulheres são a maioria entre os gamers no Brasil, abandonando de vez a ideia de que consoles “são coisas de meninos”.

E para celebrar o público feminino e convidar novas jogadoras a conhecer o mundo dos games, nós separamos 5 jogos liderados por mulheres fortes e independentes que mostram que videogames também são coisas de meninas.

1 — Tomb Raider (Multiplataforma)

Na terceira era da franquia os produtores decidiram trazer uma grande reformulação para Lara Croft. Segundo a empresa, o foco deveria ser inteiramente na aventura e não no sex appeal. Estão errados? Não estão. Tomb Raider (2013), Rise of Tomb Raider (2015), e Shadow of Tomb Raider (2018) estão disponíveis para multiplataforma. No primeiro jogo da nova trilogia nós temos uma inexperiente Lara Croft de 21 anos lutando pela sobrevivência quando ela e seus amigos sofrem um naufrágio em uma ilha desconhecida do Japão.

2 — Uncharted: The Lost Legacy (PS4)

Em 2017 a DLC da franquia Uncharted nos trouxe não apenas uma, mas duas protagonistas. Apesar de serem coadjuvantes nos últimos jogos, dessa vez Chloe Frazer e Nadine Ross comandam o game quando decidem trabalhar juntas em busca da Presa de Ganesha, na Índia. A dupla enfrenta diversos inimigos e obstáculos durante o enredo, mas juntas formam uma dupla digna de filme de ação, com direito a farpas e flertes.

Assim como Tomb Raider, The Lost Legacy é um jogo de aventura com puzzles e cenários encantadores.

3 — Assassin’s Creed Odyssey (multiplataforma)

A Ubsoft decidiu inovar trazendo um Assassin’s Creed diferente da franquia em 2018. O game se passa em 431 a.C. e é ambientado na Grécia Antiga durante a Guerra do Peloponeso. A diferença dos outros games vem quando o jogador tem a liberdade de escolher entre jogar com Kassandra ou Alexios, ambos irmãos. Kassandra é uma temida descendente do espartano Leônidas que embarca em uma odisseia para encontrar a verdade sobre sua origem. O jogador também tem a liberdade de escolher os romances de Kassandra, podendo optar entre homens e mulheres no decorrer do game.

Assassin’s Creed Odyssey é um jogo de RPG de ação e nos conta belas histórias de famosos filósofos da época além de figuras da mitologia grega.

4 — Horizon Zero Dawn (PS4)

Um dos mais aclamados exclusivos da Sony tem como protagonista a jovem Aloy, uma guerreira banida desde o seu nascimento de sua tribo em um futuro pós-apocalíptico onde os humanos vivem como uma sociedade tribal entre criaturas mecanizadas que dominaram o mundo. Vale ressaltar que Aloy é uma personagem extremamente cativante do começo ao fim com sua bravura, coragem e, acima de tudo, altruísmo para com os personagens que encontra durante sua aventura. É impossível não se apegar à personagem assim que a conhecemos ainda criança e não nos emocionarmos à medida em que a jovem caçadora descobre sobre seu passado.

Horizon Zero Dawn é um jogo de ação/aventura com elementos de RPG lançado em 2017, contando também com a DLC Horizon Zero Dawn: The Frozen Wilds lançada no mesmo ano.

5 — The Last of us: Parte 2 (PS4)

O primeiro game lançado em 2013 é ambientado em um mundo pós-apocalíptico onde os seres humanos foram infectados pelo vírus Cordyceps. Joel é um dos sobreviventes encarregado de escoltar Ellie pela cidade infectada até os vaga-lumes, uma milícia que se impõe contra as autoridades das zonas de quarentena. Uma das coisas mais bonitas do game é o desenvolvimento da relação entre Joel e Ellie que acabam por se tornar como pai e filha durante a viagem; é uma história tocante com uma trilha sonora impecável. Em 2014 foi lançada a DLC Left Behind se passando antes dos acontecimentos de The Last of Us onde controlamos Ellie conhecendo-a um pouco mais a fundo. Ainda sem data de lançamento, The Last of Us: Parte 2 decorre 5 anos depois do primeiro game e será protagonizado inteiramente por Ellie, agora com 19 anos, que está alimentada pelo ódio e desejo de vingança.

É importante ressaltar a importância desse game que é um dos maiores nomes da Sony da atualidade sendo protagonizado por uma mulher lésbica. Sim, foi isso que você leu. Foi o que o Diretor de criação do game, Neil Druckmann, confirmou em entrevista, e mais tarde fomos presenteados com o terceiro trailer exibido na E3 de 2018 onde vemos a nossa garotinha crescida beijando uma outra mulher enquanto dançam em público ao som de uma musica melódica. Ah! Obrigada, Sony!

Confira abaixo o trailer de The Last of Us e The Last of Us: Parte 2.

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Mulheres, sejam bem vindas ao mundo gamer. Sejam esportistas, sejam aventureiras, sejam guerreiras; apenas sejam. Apesar da longa estrada a ser percorrida em busca da representatividade perdida durante esses anos, é importante lembrar que estamos mudando essa pauta a cada dia para que mais garotinhas descubram o mundo incrível que existe dentro de um jogo. O futuro dos consoles nos promete muito mais protagonistas femininas fortes e independentes para que possamos, finalmente, mostrar ao mundo gamer que não apenas existimos, mas também estamos aqui para ficar

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