Nascida em 1867, Marie Curie terminou os estudos aos 15 anos e começou a trabalhar como professora até se mudar para Paris com o intuito de continuar seus estudos. Lá a cientista precisou continuar seu trabalho como tutora no período da noite (ela estudava durante todo o dia) para pagar o aluguel de um pequeno sótão sem aquecimento no qual morava.
Em 1883, Marie graduou-se bacharel em Física e Matemática na Universidade de Sourbonne, e mais tarde se tornou a primeira professora da universidade. Já formada, a mulher foi a primeira classificada para o mestrado em Física.
Marie conheceu o professor de Física Pierre Curie, e após anos de conflitos com os avanços do mesmo, o casal casou-se em 1895 e ela passou a ser chamada de Marie Curie. A cientista continuou na Sorbonne para dar início ao seu doutorado, o que a levou ao desenvolvimento da teoria da radioatividade para sua tese. Essa pesquisa trouxe nada menos do que um Prêmio Nobel de Física para ela, e Marie se tornou em 1903 a primeira mulher a ganhar um Prêmio Nobel.
Suas pesquisam trouxeram uma enorme contribuição para o mundo da ciência: a descoberta de dois novos elementos químicos – o polônio e o rádio. O polônio, inclusive, recebeu este nome em homenagem ao país natal da cientista.

No ano de 1911 Marie Curie recebeu o Prêmio Nobel de Física por sua pesquisa com o elemento rádio, e tornou-se a primeira pessoa a ter mais de um Prêmio Nobel. Depois disso a curiosidade sobre este elemento no mundo científico aumentou absurdamente, e Marie decidiu que não iria patentear o seu processo de isolamento. Desta forma, toda a comunidade poderia estudar o assunto.
Infelizmente, a maioria de seus trabalhos a expuseram a extrema radioatividade, o que consequentemente fez com que a cientista desenvolvesse leucemia. Em julho de 1934, a primeira mulher a ganhar um Prêmio Nobel faleceu.
Marie Curie é um exemplo de que mulheres também têm um grande papel no mundo da ciência, e que nós somos capazes de fazer incríveis descobertas.
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