A sexualização de heroínas é REAL!

http://undefined

Essa cena de “The Boys” nos apresenta Starlight, uma super-heroína que foi obrigada a mudar o seu uniforme para algo que aumentaria o alcance e as vendas. O problema é que as suas novas roupas são demasiado reveladoras, e ela acredita que não exprimem a sua essência – então, é chantageada pela sua “produtora”: ou aceita a proposta ou usará o seu uniforme noutro lugar, porque não trabalhará com eles.

Hoje no TFP vamos falar sobre um assunto que, infelizmente, existe e está muito presente em quadrinhos, séries e filmes de super heroínas: a sexualização delas.

Vemos heróis como o Homem de Ferro, o Batman e até o Homem Aranha usarem fatos que tapam todo o seu corpo. Eles travam guerras e são vistos como personagens principais, não como sex symbols como a Viúva Negra e a Canário Negro.

E a sexualização de heroínas não é algo que afeta apenas a saúde mental de uma mulher, que passa a ser vista como um objeto, cuja única importância é o seu corpo chamativo. E as exigências colocadas pelos escritores, que dizem que uma heroína tem, por exemplo, de ter o peito grande ou o cabelo comprido, causam muitas vezes tendências depressivas em algumas das mulheres no público. Além disto, afeta também a trama da história:

Por exemplo, Harley Quinn e Lois Lane raramente são tratadas como donas das suas próprias histórias: perdem a sua independência, talvez a sua humanidade, ao serem usadas como meios para quaisquer fins por Joker e pelo Super Homem. Perdemos a Viúva Negra em Vingadores: Ultimato no que, segundo os produtores do filme, foi uma forma de redenção: mas ela não se tinha já redimido dos seus pecados ao juntar-se ao grupo de heróis para ajudar a salvar o mundo?

Logo, histórias que podiam ter mais desenvolvimento e personagens que poderiam ter dinamismos interessantes que afetariam enredos acabam por morrer na praia. Isto também reforça o estereótipo de que a mulher tem de ser salva pelo homem grande e forte, deixando a heroína na sombra dele.

Com isto, perguntamos: e o que podemos fazer para mudar esta tendência?

Como alguém disse um dia, “para mudar o mundo é preciso começar por baixo”. Não vale de nada militar e, no fim, fazer o mesmo. Devemos dar o exemplo, deixar de comprar livros ou ver filmes que usem a mulher desta forma e, além disso, expor o nosso ponto de vista para que outras pessoas se unam à causa. É pelo individual que se começa, logo, cada um de nós tem de fazer a sua parte.

Deixe um comentário

Preencha os seus dados abaixo ou clique em um ícone para log in:

Logo do WordPress.com

Você está comentando utilizando sua conta WordPress.com. Sair /  Alterar )

Imagem do Twitter

Você está comentando utilizando sua conta Twitter. Sair /  Alterar )

Foto do Facebook

Você está comentando utilizando sua conta Facebook. Sair /  Alterar )

Conectando a %s

Uma vez
Mensal
Anualmente

Faça uma doação única

Faça uma doação mensal

Faça uma doação anual

Escolha um valor

R$5,00
R$15,00
R$100,00
R$5,00
R$15,00
R$100,00
R$5,00
R$15,00
R$100,00

Ou insira uma quantia personalizada

R$

Agradecemos sua contribuição.

Agradecemos sua contribuição.

Agradecemos sua contribuição.

Faça uma doaçãoDoar mensalmenteDoar anualmente

Site criado com WordPress.com.