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Girl-Power do Mês: Maya Angelou

Maya Angelou não é um nome desconhecido, de todo: atingiu a ribalta principalmente no âmbito da poesia, embora também fosse escritora de outros géneros literários, ativista de direitos civis, historiadora, cantora, atriz e até dançarina, entre outras coisas.

No entanto, poucas pessoas conhecem a verdadeira história dela, o porquê de Maya ser uma guia e uma enorme inspiração para todas as mulheres. Além do seu percurso distinto, ela teve de suar imenso para chegar onde chegou, de tudo o que aconteceu nos bastidores, que vamos falar hoje no TFP.

Marguerite Ann Johnson nasceu a 4 de abril de 1928 em St. Louis, no Missouri, e passou a infância entre a sua cidade de nascimento, a Califórnia e Arkansas. Viveu com a avó paterna, Annie Henderson, durante a maior parte deste tempo.

Quando tinha 8 anos, um episódio chocante aconteceu: ela foi estuprada pelo padrasto em St. Louis. Durante anos, Maya não disse uma única palavra, completamente traumatizada: a recuperação foi lenta e dolorosa, mas graças a uma vizinha atenciosa e a sua paixão avassaladora pela literatura, ela conseguiu superar o acontecimento.

Aos 15 anos, Maya já quebrava tabus ao tornar-se a primeira motorista de ônibus negra em São Francisco. Numa época em que isso não era comum, deu à luz o seu primeiro filho como mãe solteira. Nos anos seguintes, tornou-se a primeira mulher negra a ser realizadora e roteirista em Hollywood. Foi nos anos cinquenta que o seu pseudónimo e o nome pelo qual é conhecida até hoje, “Maya Angelou”, surgiu.

Foi atriz e dançarina em várias peças de teatro que correram os Estados Unidos, como por exemplo a marcante “Cabaret For Freedom”, uma montagem de 1960 que angariava fundos para a campanha de defesa dos direitos humanos de Martin Luther King.

Além desta, participou em sete outras peças e dezenas de trabalhos para a televisão e o cinema. Nessa altura era amiga de Martin Luther King e Malcolm X que, tal como ela, lutavam pelo movimento de direitos civis. Trabalhou com King na SCLC (Southern Christian Leadership Conference), uma organização que até hoje em dia defende os direitos da população afro-americana. Também na década de 1960, viajou pela África como jornalista e professora, ajudando diversos movimentos de independência africanos.

Foi em 1970 que publicou o seu primeiro livro, “I Know Why the Caged Bird Sings” (“Eu Sei Porque é que o Pássaro Enjaulado Canta”), e foi tão aclamada que foi nomeada para o Prémio Pulitzer em poesia em 1971.

Um dos momentos mais marcantes da sua carreira foi quando recebeu o Grammy de melhor texto recitado pela sua leitura do seu poema “On the Pulse of Morning” na tomada de posse de Bill Clinton como presidente.

Teve uma carreira extensa e impressionante. Foi atriz, dançarina, cantora, poetisa, escritora, ativista, historiadora, quebradora de tabus, mãe e vítima de violação. No fim dela, ensinou história americana na Wake Forest University, na Carolina do Norte, deu palestras e fez excursões. Foi uma mulher inspiradora e cheia de vida até ao fim.

“A minha missão na vida não é apenas sobreviver, mas prosperar; e fazê-lo com alguma paixão, alguma compaixão e algum estilo.” – MAYA ANGELOU

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