Baseado em uma história real, o filme segue a linha de quem menos esperamos pode salvar o dia, além de críticar o armamento em alguns estados dos EUA.
“O Caso Richard Jewell” retrata a história do segurança que nos anos 90 encontrou uma bomba durante os Jogos Olímpicos de Atlanta, minimizando seus estragos e evitando a morte de milhares de pessoas.
De herói popular, Richard Jewell acaba como o maior suspeito do ataque, se tornando alvo do FBI e da imprensa norte-americana, que rapidamente compra e distribui a história sem qualquer pudor.
Não se pode negar a semelhança com o que estamos vivendo agora com a enxurrada de fake news que são disseminadas nas mídias sociais.
Em todo o decorrer do filme, o diretor enfatiza uma visão patriota, (nenhuma novidade para estadunidenses) mostrando Richard Jewell como um homem introvertido e ingênuo até demais, que só queria servir seu país do melhor jeito possível.
Com uma abordagem comovente, e até mesmo dramática, o filme cumpre o que prometia, tendo excelentes atuações e uma mistura de fatos reais com ficção, principalmente pela mescla de imagens do ator e de sua figura inspiradora.
Mesmo assim, peca na representação de Kathy Scruggs e Tom Shaw (Olivia Wilde e Jon Hamm) a jornalista que o acusa e o agente do FBI, sendo extremamente forçada e caricata, até mesmo misógina com relação à jornalista, mas busca redimi-lá de alguma forma no final, sem ser muito convincente.
Crítica por Cassia Coiro
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