Resenha | The Outsiders (Vidas Sem Rumo)

The Outsiders retorna às livrarias como um dos lançamentos mais recentes da Editora Intrínseca!

Com uma edição belíssima, o livro é a referência do filme de 1983 do diretor Francis Ford Coppola (O mesmo diretor de “O Poderoso Chefão”), conhecido no Brasil como “Vidas Sem Rumo”, de cast de peso com Tom Cruise, Matt Dillon, Patrick Swayze e outros nomes que hoje seriam caríssimos de reunir em um único filme, mas na época eles mal eram conhecidos.

Os Greasers são os jovens de classe baixa, trabalhadores para sobreviver e em muitos casos, membros de gangues e bandidos. Também são aqueles que usam couro, roupa escura e muita brilhantina no cabelo.

Ponyboy é um deles, com 14 anos fuma, faz parte de uma gangue e participa de brigas constantemente. Ele vem de uma família onde os pais morreram recentemente e o irmão mais velho, Darry, de 20 anos, precisou largar tudo para assumir o sustento da família, ou seja, Ponyboy e o irmão do meio, Sodapop.

Em uma madrugada tranquila após uma ida ao cinema, Ponyboy e seu amigo de gangue mais reservado, Johnny, são encurralados por um grupo de Socs, que são as pessoas privilegiadas do lado rico da cidade, os que possuem os melhores bens e não precisam lutar diariamente para sobreviver com o pouco que tem.

Obviamente os Socs e os Greasers não se dão nada bem.

Enquanto um dos Socs afoga Ponyboy no chafariz no meio da praça, Johnny faz a primeira coisa que vem em sua mente para salvar o amigo, atacar um deles, acidentalmente assassinando-o.

Assim eles precisam partir em uma jornada fugitiva longe de seus amigos e companheiros para evitar a cadeia, ou pior ainda, a cadeira elétrica.

O livro conta uma história extremamente realista ambientada nas ruas violentas dos Estados Unidos, através dos olhos de um garoto tão jovem que conhece pouco sobre o mundo além de sua vista. Ou seja, vemos a inocência dele, a necessidade por atos pequenos que fazem a diferença, o questionamento frequente dos motivos das coisas serem como são e sua busca por fazer o que é certo, mesmo que isso o coloque no radar da polícia.

Lançado em 1967, ou seja, há mais de 50 anos, a leitura continua sendo extremamente atual e bem aproveitada, onde também aborda o fato de que as diferenças apenas existem porque nós mesmos a criamos. E mostra como as consequências de nossas escolhas sempre chegam.

Me diverti, chorei, me apaixonei pelos personagens e sofri para me despedir deles. Confesso que quando peguei o livro para ler, não imaginava que iria gostar tanto.

“Permaneça dourado”

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