Comemorando o Mês do Orgulho LGBTQ+, decidi reunir alguns livros cujo os protagonistas são pessoas transsexuais.

Na lista abaixo você encontra alguns títulos que estão disponíveis no Brasil, e todos os links da Amazon.
É nosso dever cobrar as editoras brasileiras para que elas publiquem livros com representatividade trans e de autores trans.
Singular, por Thati Machado

“Noah sempre quis ser um garoto. Exatamente desse jeito. Com ponto final depois do substantivo masculino. Bom, ao menos era assim que as outras pessoas viam a situação. Para Noah, ele era um garoto. Novamente: ponto final. Durante toda uma vida Noah se sentiu deslocado, diferente, estranho. Era como se ele fosse um pacote que precisava vir acompanhado de cuidados e explicações. O que ele não sabia − mas estava prestes a descobrir − é que era único. Era singular.
Como muitos garotos − com ponto final − Noah também esperava encontrar alguém com quem dividir absolutamente tudo. E enquanto isso não acontecia, ele achou que seria uma excelente ideia curtir o carnaval na cidade maravilhosa. Ele só não esperava que a terra de clima quente e pessoas calorosas pudesse lhe oferecer muito mais. “
Disponível no Kindle Unlimited
Ela, videogames e muito mais sobre nós, por Koda Gabriel

Todo mundo precisa de um clichê pra se sentir representado. Uma história pra sorrir bobo e desejar uma situação como aquela na sua vida. Bom, agora você pessoa trans tem um clichê pra chamar de seu. Com muita representatividade LGBT+, Ela, videogames e muito sobre nós conta a história de Ariel, uma pessoa não-binária que acabou de sair do armário para todos do seu colégio. Ele conhece Cristina, uma menina trans super divertida e de bem com a vida e juntos eles aprendem mais sobre si mesmos e sobre o mundo enquanto fazem você se derreter de amor. Paixonite na medida certa, porque todo mundo merece um romance pra chamar de seu.
Disponível no Kindle Unlimited.
A Garota Dinamarquesa, por David Ebershoff

Um simples favor que a esposa pede ao marido numa tarde fria, enquanto os dois pintam no ateliê. A modelo que vem posando para ela cancelou a sessão; ele se importaria de colocar as meias e os sapatos da moça, por alguns instantes, para que ela possa terminar o resto do retrato? “Claro”, diz ele.”O que você quiser.” Assim começa uma das mais passionais e incomuns histórias de amor do século XX.
Inspirado na história real do pintor dinamarquês Einar Wegener e sua esposa californiana, este delicado retrato de um casamento nos desafia a refletir o que fazer quando alguém que amamos quer mudar. Einar passa a se vestir cada vez mais como Lili – uma espécie de alter ego feminino –, por quem Greta se vê estranhamente atraída, e à medida que Einar desaparece na lembrança, eles percebem que uma escolha terá de ser feita: Lili ou Einar.
Tendo como pano de fundo o glamour e a decadência da Europa da década de 1920, A garota dinamarquesa retrata a quase esquecida história de amor entre um homem que descobre sua verdadeira sexualidade e uma mulher disposta a sacrificar tudo por ele.
Romance de estreia de David Ebershoff, A garota dinamarquesa ganhou o Prêmio Literário Lambda de 2000 na categoria de ficção transgênero, e foi transformado em um grande filme estrelado pelo já vencedor do Oscar, Eddie Redmayne.
Confira nossa resenha e entrevista com o autor do livro clicando aqui.
Middlesex, por Jeffrey Eugenide

Narrado por uma personagem hermafrodita, o segundo romance de Jeffrey Eugenides, autor de As virgens suicidas, é um épico intergeracional e intersexual. Vencedor do Pulitzer em 2003,Middlesex está a cada dia mais atual.
“Nasci duas vezes: primeiro como uma bebezinha, em janeiro de 1960, num dia notável pela ausência de poluição no ar de Detroit; e de novo como um menino adolescente, numa sala de emergências nas proximidades de Petoskey, Michigan, em agosto de 1974.” Ironicamente, Calíope Stephanides está morando em Berlim, cidade que por décadas se viu dividida, quando começa a relembrar sua própria história, marcada pelo desvio e pela busca de unidade.
Leia por aqui.
A arte de ser normal, por Lisa Williamson

O livro se destaca não apenas pelo sensível retrato da vida de um adolescente transgênero, mas também pela construção vívida e convincente dos personagens, capaz de manter o leitor lutando por eles ao longo de todos os obstáculos que são obrigados a transpor. – The Guardian Um livro emocionante e envolvente. – The Telegraph David Piper tem 14 anos e um desejo: “Quero ser uma menina”. Mas este é um segredo que ele compartilha apenas com Essie e Felix, seus únicos amigos, pelo menos até a chegada de Leo Danton à escola Parque Éden. Apesar de muito diferentes e cada um guardando um segredo próprio, David e Leo iniciam uma profunda amizade, que é a base do elogiado romance de estreia da atriz e escritora britânica Lisa Williamson. Com diálogos engraçados e relatando situações cotidianas na vida de adolescentes, a autora consegue abordar a delicada e muito atual questão da identidade de gênero de maneira leve e nada apelativa, numa narrativa que conquista o leitor da primeira à última linha.
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Ela, Samantha, por Ariel F. Hitz

Eridan nunca imaginou que estaria naquela situação.
O problema não era ter a melhor amiga da infância confessando estar apaixonada por ele. O problema era que, até o momento, Eridan pensava que ela era um menino.
Disponível no Kindle Unlimited.
Apenas uma garota, por Meredith Russo

Prestes a entrar na vida adulta, Amanda Hardy acabou de mudar de cidade, mas a verdadeira mudança de sua vida vai ser encarar algo muito mais importante: a afirmação de sua identidade. Tudo que ela mais quer é viver como qualquer outra garota. E, embora acredite firmemente que toda mudança traz a promessa de um recomeço, ainda não se sente livre para criar laços afetivos. Até que ela conhece Grant, um garoto diferente de todos os outros. Ela não consegue evitar: aos poucos, vai permitindo que Grant entre em sua vida. Quanto mais eles convivem, mais ela se sente impelida a se abrir e revelar seu passado, mas ao mesmo tempo tem muito medo do que pode acontecer se ele souber toda a verdade. Porque o segredo que Amanda esconde é que ela era um menino.
Em seu romance de estreia, Meredith Russo retrata o processo de transição de uma adolescente transexual, parcialmente inspirada em suas próprias experiências. Enquanto traz à tona questões difíceis como dilemas existenciais, preconceito e bullying, o livro também fala de forma esperançosa e leve sobre amizade, descobertas e autoaceitação.
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