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Crítica | Documentário Jeffrey Epstein

Jeffrey Epstein: Poder e Perversão, série documental original da Netflix dirigida por Lisa Bryant, conta como o empresário Epstein conquistou o poder em Wall Street e como realizou e escondeu os abusos de dezenas de jovens mulheres por décadas, sem atrair muita atenção.

Epstein usava de seu poder para conquistar as garotas, dando a elas o que queriam, oportunidades de estudos, viagens ou uma vida melhor. As irmãs Maria e Annie Farmer, que alegaram ter sido abusadas por Epstein e Ghislaine Maxwell em 1996 denunciaram o abuso, mas as autoridades não tomaram nenhuma atitude e só voltou a ser investigado depois que a lista de jovens ficou imensa.

O empresário convidava garotas menores de idades para irem até a mansão, para que fizessem massagem em troca de dinheiro. Aquelas que conseguiam se esquivar dele, mas queriam o dinheiro, eram convencidas a recrutar outras garotas.

Em 2003, a jornalista Vicky Ward, da Vanity Fair, escreveu uma reportagem com os relatos das jovens, mas foram cortados da matéria pelo editor responsável. Na minissérie, a jornalista conta que acredita que o corte foi feito por causa da influência e também das ameaças de Epstein.

Os anos se passaram e o empresário continuou sendo um predador para jovens garotas. Em 20 de outubro de 2005 a polícia conseguiu o mandado de busca e foi até a mansão do empresário. Na casa, foram encontrados retratos de crianças seminuas, mas não havia nenhum registro das câmeras de seguranças que pudesse comprovar algo, foram levadas. Ou seja, Epstein sabia que estava sendo investigado. O que ajudou a provar que as jovens falavam a verdade, foi a riqueza de detalhes que deram sobre a casa.

A forma como Jeffrey e sua parceira Ghislaine tratavam as jovens, normalizando o abuso, fazia com que as jovens tivessem receio de falar. Uma das vítimas foi traficada e emprestado aos amigos do empresário, homens de grande influência.

Durante a investigação da polícia, os advogados de Epstein investigaram todos os policiais envolvidos no caso.

Um dos nomes que aparecem na produção é o do Príncipe Andrew. Virginia Roberts Giuffre uma das acusadoras, há muito tempo afirma que foi abusada sexualmente por Andrew, em Londres em 2001. Bill Clinton também é citado na minissérie, Há registros de voos que comprovam que Clinton viajou no avião privado de Epstein cerca de 26 vezes.

Em agosto de 2019, Jefrey Epstein foi encontrado morto no centro de detenções, Metropolitan Correctional Center, em Nova York. As autoridades informaram que ele cometeu suicídio se enforcando na cela.

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