Se você gostou de “Divertida Mente”, com certeza irá amar Soul!

Dos estúdios Disney Pixar, a animação Soul, de Pete Docter (“Divertida Mente”, “Up – Altas Aventuras” e “Viva”), trás o primeiro protagonista negro de um filme do estúdio. A história gira em torno de Joe Gardner, um professor, amante do Jazz, que tem como grande sonho viver da música. Porém, sem o apoio da mãe e as frustrações da vida, o sonho é quase impossível de se realizar, até que recebe a oportunidade que precisava. No meio dessa euforia em finalmente fazer e viver do que ama, Joe morre.
Prestes a atravessar o portal para o pós-vida, Joe se recusa. É quando conhece 22, uma alma na pré-vida que não quer ir para a Terra.
Essa parceria é essencial para desenrolar a trama, e fazer o quê as animações da Pixar fazem de melhor: arrancar lágrimas do espectador.
Vemos muito de “Divertida Mente” na animação, é muito clara a semelhança em certos aspectos, mas Docter soube executar outras concepções que não cabiam ser discutidos na produção de 2015 e proporcionar uma experiência diferente e com outra profundidade da vista em “Viva – A vida é uma Festa”.
Soul contesta a morte, o propósito da vida, a angústia e o medo de errar, os prazeres, a curiosidade, entre outros. Todos sentimentos recorrentes em nossas vidas e muitas vezes nem discutidos por nós. Acrescido da questão de onde viemos e para onde iremos. Tudo isso com um ótimo trabalho de direção de arte, que te faz imergir na narrativa.
Além disso, a amizade e entre Joe e 22 é inusitada (um que acabará de perder a vida e outra com medo de receber), mas mostra que as inseguranças são mais parecidas do que eles pensam.
O longa chegou na Disney+ no Natal. Então, preparem o lencinho, pois o filme promete arrancar lágrimas dos mais sensíveis.
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