Lendas, parlendas, mitos, contos. Realidade, ou apenas história pra boi dormir?
Trazendo à tona o folclore brasileiro, a nova série da Netflix chegou pra revivermos a memória da cultura nacional.

Cuca, Curupira, Iara, Saci Pererê, você com certeza se lembra desses nomes e as histórias por trás deles. Agora, imagine misturar essas personagens em nossa vida contemporânea, regada de situações atuais e um suspense bem elaborado. É isso o que promete e entrega “Cidade Invisível”, a série brasileira da Netflix que estreou no último dia 5.
A série corre em torno de Eric, um detetive da Polícia Ambiental, que sofre com a morte da esposa e vive atormentado pelas investigações de uma série de crimes misteriosos no Rio de Janeiro, que o detetive acredita estarem associados à uma empreiteira que quer desocupar e construir um resort. O andamento das investigações se desdobram em um misto do seu passado, regado de incertezas e mitologias, Eric se envolve entre a realidade e a crença nas criaturas folclóricas
O suspense da série é trabalhado desde o primeiro episódio, sustentado pela fotografia e o enredo. Alocar as lendas em situações do nosso cotidiano – como o Saci morando em uma ocupação no Rio – traz ao espectador, além da valorização da cultura nacional, uma aproximação com o místico que, talvez, não recordamos de forma profunda.
A distribuição em sete episódios foi o suficiente para esta temporada, pois a distribuição foi feita de forma agradável, dando a possibilidade de aprofundar no passado (lenda) e atualidade (social, carioca no século 2021) de cada um, embora em certos casos, algumas situações sejam pura repetição.
Regado à uma boa trilha sonora, “Cidade Invisível” conta com direção de Carlos Saldanha, o elenco conta com Marco Pigossi (A Força do Querer), Alessandra Negrini (2 coelhos) e Fábio Lago (Tropa de Elite).
É válido reler os mitos de cada um antes de assistir. Não que faça alguma diferença no enredo de modo geral, mas é uma forma de recordar os mitos por trás de cada um, fazendo com que o porquê de cada batalha se dá dessa forma.
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