“Esse álbum consiste da minha energia, sentimentos e pensamentos, então ele contém o significado das minhas esperanças de que as pessoas consumam (“somo” em coreano) este produto, e meu desejo de que minhas emoções marquem vocês como um perfume (“fume”), é por isso que eu combinei “somo” com “fume” e nomeei o álbum de ‘SOMO: FUME’”. Foi assim que Jay B explicou para a revista Arena Homme+, não só o nome de seu álbum “Style Of My Own: Fume”, mas também o conceito por trás do seu primeiro álbum solo lançado após sair de sua antiga empresa, pela qual ele debutou a 7 anos atrás com o grupo masculino GOT7.
Durante a história do mundo, a música já foi descrita de muitas formas; como um energia, como cores e até como sabores, mas Jaebeom escolheu o perfume como uma forma de aludir, não só de um modo literal, mas também de um modo figurado, à essência da música em si. Através desse pensamento ele nos faz pensar, assim como cada pessoa tem um aroma único, uma essência, de mesmo modo a música de cada artista tem a sua própria.
Contudo, ao se escutar Style Of My Own, a coisa que menos temos contato é o perfume isolado e puro de Jay B, já que das 6 faixas disponíveis em seu álbum digital, em apenas uma temos um solo propriamente dito. As outras 5 faixas são permeadas por uma mistura de Jay B e o aroma dos outros artistas que nelas colaboram. Isso de nenhuma forma torna o álbum inferior ou o desvaloriza, já que as diferentes essências que alí flutuam complementam umas às outras e ajudam a destacar a de Jay B. A primeira canção desse álbum foi conhecida pelo público como um single, essa sendo “Switch Up (feat. sokodomo)”. No entanto, dentre as b-sides, as que mais se destacam são “AM PM (feat. Wheein)” e “In To You (feat. g1nger)”.
“SOMO: FUME” tem no total duas faixas título, a recentemente lançada “B.T.W” em colaboração com o controverso cantor e compositor Jay Park, e a canção “FAME” em colaboração com o cantor e compositor JUNNY, um antigo colega de Jaebeom.
O videoclipe de “B.T.W”, lançado nesta quinta-feira (26/08), é divertido e bem produzido, a canção é bastante calma mas é capaz de criar um ambiente confortável e descontraído. É o tipo de música pertencente a filmes juvenis sobre se tornar adulto, em que o protagonista a escuta enquanto dirige em direção ao pôr-do-sol. Contudo, pode ser pela harmonia sem pressa ou pela melodia pouco “chiclete”, mas a canção não se encaixa propriamente em uma sonoridade da qual se consideraria a de uma faixa título.
“FAME” por outro lado, a segunda faixa título que não teve seu videoclipe lançado ainda, tem uma batida mais colorida e harmonia mais apressada, trazendo uma presença e “chicleteza” de um single. Se encaixando perfeitamente no papel que lhe foi determinado, musicalmente se destacando com uma sonoridade intrínseca de protagonismo.
“SOMO: FUME” ainda tem uma sétima canção, uma canção bônus, em que se é possível desfrutar um pouco mais do perfume solo de Jay B, se chama “Paranóia”. Infelizmente ela se encontra apenas em seu álbum físico, o que faz com os ouvintes e fãs fiquem não apenas curiosos, mas também com gostinho de quero mais. Um álbum curto mas claro em seu objetivo, que é trazer um novo perfume, o de Jay B, a esse novo ambiente em que ele está se inserindo: o K-Hip Hop/K-R&B. Ele é leve, cheio de vozes distintas e aromas envolventes, feito para marcar e te impregnar com o perfume intoxicante e insaciável de Im Jaebeom.
O álbum “SOMO: FUME” já está disponível em todas as plataformas de streaming.
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