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A importância da diversidade cultural em animações

As animações nunca saem de moda e, a maior prova disso, é que desenhos são consumidos por todos os tipos de público, de todas as idades e fazem de suas produtoras cada vez mais criativas para a criação de novas histórias.

Há quem diga que representatividade nesses filmes não importa, mas os últimos lançamentos tem mostrado o contrário. Em novembro, Encanto estreou nos cinemas, chegando a arrecadar mais de $120 milhões de dólares e ser uma das primeiras apostas da Disney ‘pós pandemia’. No fim de dezembro, chegou para a plataforma de streaming da empresa e se tornou um grande sucesso, exatamente pelo abraço carinhoso que trouxe a milhares de pessoas ao redor do mundo com a diversidade cultural que abrangeu.

A animação traz a história de uma família colombiana que possui poderes mágicos e repercutiu bem após diversos vídeos de crianças ‘se reconhecendo’ dentre os personagens. Além de possíveis ligações com outra animação (canção “Não Falamos do Bruno”, ligação com Luca), a pluralidade que alcança fez com que challenges e cosplays fossem desenvolvidos por pessoas de diversos países, incluindo o Brasil.

Nos últimos anos, as empresas têm focado bastante em trazer uma grande diversidade cultural em suas histórias, mostrando diferentes etnias, línguas, culturas, religiões e costumes em cada uma de suas animações. Essa busca em mostrar outros povos não começou agora, afinal, algumas das histórias da clássicas princesas vem de etnias que fogem do eurocentrismo e da americanização.

Desenhos como Viva – A Vida É Uma Festa, que traz a cultura mexicana com o Dia de Los Muertos na trama, Moana, sendo a primeira princesa Disney da Polinésia, Mulan, que trouxe uma princesa chinesa ainda nos 90, entre Luca, Aladdin, Pocahontas e Valente, abraçam histórias que ultrapassam os cenários e cultura estadunidense.

O maior ponto dentro dessa discussão é o reconhecimento dentro das histórias. A importância de poder se enxergar nas tramas e conhecer novos centros que fogem da nossa zona de conforto, é um grande e reconfortante momento. Muitas pessoas ainda não entendem, por exemplo, a importância da atriz e cantora Halle Bailey estar no papel de Ariel, na live action de A Pequena Sereia, mas, para muitas meninas, será um recomeço e uma forma de se enxergar numa clássica história de princesas.

A representatividade, especialmente iniciada no período infantil, é uma forma de entender que, sim, há lugar no mundo para todos, independente de cor ou crenças. A importância da diversidade cultural em animações está presente em cada vídeo compartilhado por mães que mostram seus filhos se reconhecendo em personagens e toda a pluralidade que existe dentro desse carinho involuntário.

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