A Era do Gelo: As Aventuras de Buck | Precisava mesmo existir?

A Era do Gelo, uma animação da antiga e finada Blue Sky Studios (20st Century Fox), marcou a infância de muita gente ao longo de seus 19 anos. O filme que teve sua origem em 2002 foi ganhando várias continuações ao longo dos anos, que sim foi enfraquecendo com linha do tempo bem confusa, mas que não perdeu em qualidade de carisma dos personagens e de piadas.

Em 2019, com a compra da Blue Sky Studios pela Disney e extinção da marca, a dona do Mickey viu a oportunidade de desenvolver mais um filme dessa franquia, que rendeu muito aos cofres da Blue Sky. Então, no começo de fevereiro foi lançado o sexto filme de A Era do Gelo, novo capítulo intitulado por As Aventuras de Buck.

Claro que a Disney tinha de deixar sua marca, buscou trazer uma qualidade visual característica de suas animações, mas gerou algo genérico e nada envolvente, criando um filme bobo, sem piadas originais (e sem graça).

Buck, a doninha, foi apresentada no 3º Filme (Despertar dos Dinossauros), um personagem muito engraçado que vive no mundo perdido. Voltou no nome do longa mas de maneira equivocada, uma vez que o filme foca na vida e relação dos irmãos gambás Crash e Eddie em busca de liberdade de viver sem as ordens e regras impostas por sua irmã mamute, Ellie.

Quem não conhece a trajetória da saga pode até se divertir com esses personagens atrapalhados e seus instintos nada racionais, mas fere aos fãs que cresceram acompanhando toda continuação da saga, pela superficialidade. Até mesmo o Sid tem baixa participação e não é tão cômico quanto conhecemos.

A troca dos dubladores do Crash (Vincent Tong // Patrick de Oliveira), antes Seann William Scott // Nizo Neto, também foi um incômodo. O modo que Patrick escolheu para realizar a dublagem de Crash se assemelhou muito à voz do Mickey Mouse (por Guilherme Briggs) e, é como se o tempo todo, o próprio rato símbolo da Disney estivesse ali.

Uma ausência sentida foi a do esquilo Scrat, na qual após anos de batalha jurídica de Ivy Silberstein (artista e criador do personagem) com a 20st Century Fox e depois com a Disney, conseguiu 100% dos direitos sobre o personagem.

O filme não é de todo ruim, mas perdeu a sua magnitude exibida nos longas anteriores.

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