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Resenha | O Império de Ouro

A conclusão perfeita para uma trilogia impecável

Daevabad caiu! Ali e Nahri estão de volta ao mundo humano no terceiro e último volume da trilogia iniciada em A Cidade de Bronze.

Enquanto Dara é forçado a mais violência tentando aconselhar uma furiosa Manizheh a não destruir o pouco que ainda resta do império, a insígnia foi removida da cidade, e a magia caiu com a perda.

Tudo está aos pedaços no começo de O Império de Ouro, e enquanto uns lutam por mais controle, outros formam alianças poderosas para recuperar tanto a cidade, quanto as pessoas que ainda estão lá. De preferência, com a volta da magia.

Em um livro repleto de rumos verdadeiramente inesperados, a trilogia chega ao final entregando uma montanha russa de emoções, desde puro desespero até lágrimas de carinho por cada personagem incrível.

Voltamos para o mundo humano e para as guerras que assolaram o Egito no passado. Foi importante para mostrar que, apesar da guerra fictícia de Daevabad, nossa realidade não é muito diferente. Inclusive, a questão política segue impecável! As novas revelações são as mais impactantes que já li, tanto que pretendo reler, agora munida das informações que vieram deste, para entender melhor como me sinto sobre certos acontecimentos sob novo olhar.

Aliás, aqui foi a primeira vez que, comparando o primeiro vs o terceiro, a percepção de quem está certo vs quem está errado muda drasticamente. Quem você considerava inimigo no primeiro, nessa conclusão torna-se seu maior aliado e foi INCRÍVEL acompanhar essa mudança. Daevabad foi uma aula sobre como traçar certos paralelos e ainda inserir muita fantasia (e romance!) no meio de tudo isso.

Off: também mudei minha torcida de casal 😂 e, apesar de ter a sensação que isso já aconteceu no passado, não me marcou da mesma forma como esse aqui marcou.

Como pode um livro tão lindo ser ao mesmo tempo tão triste? Quando acabou, eu não sabia se estava chorando por causa das despedidas entre os personagens ou eu com eles. Essa trilogia me conectou com as minhas origens árabes na forma de um abraço bem vindo, me sinto imensamente grata pelo tempo que passei com Nahri, Ali e Dara.

A trilogia Daevabad é definitivamente uma das melhores (muito próxima de se tornar a melhor) que já li na vida. Vou indicar esses livros fervorosamente por muito tempo.

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