Thor: Amor e Trovão | Mais um divisor de águas feito pela Marvel

Neste ano foram poucas as produções da Marvel que realmente conseguiram empolgar e agradar o público por mais de alguns dias, a grande maioria das pessoas esta cansada de filmes de super-heróis ou acredita que esse universo ainda vai demorar muito para reapresentar tudo novamente, logo não há motivo de acompanhar cada “mini passo” a ser dado. Felizmente, ‘Thor: Amor e Trovão’ consegue dar “up” em quem assiste e, graças ao seu estilo, diversão e arcos que se entrelaçam com êxito, você sai satisfeito do cinema.

É correto dizer que tantos acertos são mérito do diretor Taika Watiti, que manteve sua essência caótica, através de ótimas piadas recorrentes, uma cena de ação que insere personagens bem incomuns, além de momentos esteticamente bonitos. Analisando de forma emocional e catártica isso tudo ocorre de forma orgânica e costumeira, contudo, vendo isso mais friamente é perceptível que estes mesmos acertos também se fazem presentes nos grandes erros cometidos pelo diretor, a começar pelo humor, que mesmo tendo sido muito bom na maior parte do tempo, ultrapassa um pouco os limites e escorre para partes que precisavam ter uma carga dramática predominante, outro exemplo esta nos momentos onde a estética predomina, que seriam perfeitos, se não fosse só “o cool, pelo cool” , ou seja, não há um motivo narrativo, é só para dar aquela enchida nos olhos e enganada no espectador.

Em relação ao roteiro, o filme aborda dois arcos distintos: o primeiro seria o da Poderosa Thor e, o segundo, o arco em que Gorr, o carniceiro de Deuses, é o vilão. Este dois são bem trabalhados e conversam muito bem, sem contar que coincidem em um clímax digno dos filmes do diretor James Gunn, mas, em contrapartida, é uma pena que a saga de autoconhecimento de Thor tenha ficado tão ofuscada em meio a tudo isso, se limitando a flashbacks e a um intimismo que chega a ser considerado invisibilidade.

Dentre todas as atuações, a que mais chama a atenção é a de Christian Bale (ator que interpreta o Gorr), bem conhecido por sua alta dedicação aos papeis (principalmente se exigirem bastante de seu físico) e em Thor 4 não seria diferente, ele aparece tão ossudo quanto uma caveira e, junto de uma boa maquiagem e boa direção de arte, exala um ar amedrontador. Os outros atores não são ruins, apenas estão em um status quo, algo que pode ser explicado através da familiaridade e costume que esses papeis trazem para eles (ou só porque o filme não exige muito esse lado dramático).

Em suma, este é um bom longa e, certamente, vai divertir quem o assiste, mas devido a carência de profundidade e o humor sem timing, ele não consegue evoluir para um “Muito bom!” ou “Inovador!”, dividindo bastante a opinião do público.

‘Thor: Amor e Trovão’ estreia em 7 de julho, somente nos cinemas.

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