Amor, Teoricamente  | Mais um romance de Ali Hazelwood que debate o machismo no meio científico

Existem histórias que apenas Ali Hazelwood poderia escrever, essa é uma delas!

Elsie não aguenta mais o seu emprego.

Não que ela assumiria isso em voz alta. Ser professora adjunta é, para muitos, um privilégio. Mas ela gostaria de fazer mais enquanto física teórica, como focar em sua pesquisa, desbravar os detalhes do universo e conquistar um espaço que poucas mulheres conseguiram. Ah, além de desejar ter um plano de saúde que permita que ela não viva refém de sua Diabete – Tipo 1.

Quando uma oportunidade incrível para a sua carreira e metas surge, Elsie está determinada a agarrá-la com unhas e dentes… até descobrir que Jack, irmão mais velho de seu namorado de mentirinha (que acredita que ela é uma bibliotecária) será um dos responsáveis pelo seu aceite, e ele… bem, nunca pareceu ir muito com a cara dela.

Como sobreviver a essa confusão e ainda conseguir o emprego?

Amor, Teoricamente é mais um romance para maiores de 18 anos de Ali Hazelwood que acontece no meio acadêmico científico com direito a muita tensão sexual, enemies to lovers e reviravoltas na medida perfeita.

Aliás, aqui fica claro o quanto Hazelwood está cada vez mais à vontade em usar seu conhecimento PhD nos livros. Em A Hipótese do Amor as menções “técnicas” são mais singelas, aumentam sutilmente em A Razão do Amor, mas é em Amor, Teoricamente que encontra seu ápice da nerdice (eu amo!).

Acredito que um dos principais motivos que me fazem amar incondicionalmente os livros dela é o fato de me identificar tanto com *ela*, e não exatamente com os personagens ou o enredo em si. Todos os seus livros sempre vão conter uma pitada de militância, uma reclamação sobre o mundo e buscam ser uma forma de encontrar outras mulheres que passam ou sentem o mesmo que ela, e eu sempre me encontro um pouquinho em cada um de seus discursos.

Então imaginem que eu já estava vivendo o maior turbilhão de emoções quando, aleatoriamente, o Adam e a Olive de A Hipótese do Amor aparecem. Eram 2 da manhã e eu desatei a chorar kkk

Sim, os livros de Ali Hazelwood realmente podem ter a mesma essência, mas, na minha opinião, as similaridades terminam por aí. Cada um tem seu jeitinho especial.

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