Hoje, 27 de dezembro, completam dois anos da morte de Carrie Fisher. A atriz, eternizada pelo seu papel como Leia Organa na tranquia Star Wars, sofreu um ataque cardíaco em 2016 e faleceu aos 60 anos.
Billie Lourd publicou em seu Instagram um tributo a sua mãe, confira abaixo a tradução:
“Já se passaram dois anos desde a morte da minha mãe e eu ainda não sei qual é a coisa “certa” a fazer em um aniversário de morte (eu tenho certeza que muitos de vocês se sentem da mesma forma sobre seus entes queridos). Então eu decidi fazer algo um pouco vulnerável para mim, mas algo que nós amávamos fazer juntas – cantar. Este é o piano que o pai dela deu a ela e essa era uma das suas músicas favoritas. E como a música diz, nós devemos “[keep on moving] continuar nos movendo”. Descobri que o que me mantém em movimento é fazer o que me deixa feliz, trabalhando duro nas coisas pelas quais sou apaixonada e me cercando de pessoas que amo e fazendo-as sorrir. Espero que isso incentive qualquer um que esteja se sentindo um pouco pra baixo ou perdido a “continuar se movendo”. Como minha mãe disse uma vez, “pegue seu coração partido e transforme-o em arte” – o que quer que essa arte possa ser para você. ❤️”

Por ser uma das únicas mulheres nos primeiros filmes da franquia Star Wars, Fisher sempre chamou muita atenção para si. Antes, maioria das personagens mulheres eram “donzelas em apuro”, mas Leia Organa entrou sendo sua própria heroína. A personagem mostra que nós (mulheres) também devemos lutar pelo que acreditamos e que não precisamos seguir as normas que a sociedade espera que as cumpramos.
Extremamente ativa no movimento feminista em Hollywood, Fisher incentivava atrizes a lutarem por suas roupas e não serem “escravas” como ela foi. Essa frase faz referência à roupa usada por Fisher em Return of the Jedi. Extremamente irônica, ela rebatia comentários machistas sem medo e se portava da mesma forma diante às câmeras, nunca fingindo ser uma pessoa que não era.

Em 2015 a atriz recebeu múltiplas críticas por sua aparência em The Force Awakens, estas vindo não apenas de “fãs” como de repórteres. Fisher se pronunciou no Twitter dizendo que “Juventude e beleza não são realizações, são apenas uma forma temporária de felicidade”.

A atriz escreveu uma autobiografia,“Wishful Drinking”, lançada em 2008. Neste a atriz explica que já tinha dito problemas com drogas e que sofria de transtorno de bipolaridade. Dessa forma, Carrie mostrava que saúde (física e mental) é um assunto que deve ser discutido, e que vai muito além da beleza.
Um ícone dentro e fora das telinhas, Carrie Fisher estará para sempre em nossos corações e memórias.

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