Crítica | Polar

O novo filme da Netflix, “Polar”, é baseado nos quadrinhos de mesmo nome (“Polar: Came from the Cold” de Victor Santos e parecia ser nova aposta da plataforma ao público que curte adaptações.

Seu elenco conta com nomes como Mads Mikkelsen (Hannibal), Vanesa Hudgens (High School Musical), e Katheryn Winnick (Vikings).

PLOT

O filme conta a história de Duncan Vizla (Mads Mikkelsen), também conhecido como Kaiser Negro, um incrível assassino de aluguel que está prestes a se aposentar.

Enquanto espera por seu aniversário de 50 anos (data em que ele estará oficialmente aposentado), Duncan vive numa cidade calma e distante de problema em Montana.

Uma antiga colega de trabalho entra em contato com o Kaiser Negro e pede que ele faça um último trabalho antes de dizer adeus à profissão, mas chegando no local acaba descobrindo que o verdadeiro alvo era ele mesmo e seus futuros 8 milhões de dólares. O personagem agora precisa combater seus inimigos para salvar não só a si mesmo, mas sua vizinha (Vanessa Hudgens) que é sequestrada.

O QUE ACHAMOS?

Os primeiros cinco minutos são extremamente decepcionantes e nada incentivadores, parecia uma mistura da franquia JackAss com Justiceiro – e bem, o filme acaba seguindo esse estilo Trash mesmo. Se prepare para muitas cenas de ação, sexo e palavrões.

O roteiro contém furos e a história é mal desenvolvida, abrindo espaço para situações que tentam ser cômicas, mas não trazem nada além de suspiros desanimados. Os constantes flashbacks do personagem principal e o pouco que sabemos sobre o mesmo criam uma aura de mistério em volta de Duncan, e Mikkelsen a carrega com grande destreza. A melhor parte do filme é finalmente descobrirmos o que suas memórias significam, mas mesmo esse desfecho deixa a desejar.

Como disse antes, o filme contém diversas cenas de ação, mas existe um segmento específico de tortura que é extremamente desconfortante. Caso seja sensível ao tipo de conteúdo Jogos Mortais, aconselho que avance um pouco nessa parte – você saberá quando chegar.

Além disso, a maioria dos personagens femininos são extremamente sexualizadas – chega a ser desconfortável para o telespectador.

A mais nova produção original Netflix prova que nem sempre um bom elenco consegue salvar um filme.

Polar já está disponível na Netflix.

*Vale lembrar que nossa equipe não leu os quadrinhos de Santos, e que nossa crítica é então baseada somente no conteúdo produzido pela Netflix.

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