Talvez o nome Stefani Joanne Angelina Germanotta não diga tanto ao público como “Lady Gaga”. Com apenas 33 anos, a nossa girl-power do mês é cantora, compositora, atriz e produtora musical: e um ícone feminista incontornável, coroada a Rainha do Pop!

Gaga começou no cenário rock no Lower East Side em 2003, e a sua carreira musical “a sério” teve início na Tisch School of Arts, na Universidade de Nova Iorque. Em 2007, assinou com a Streamline Records e, um ano depois, lançou o seu álbum de estreia, “The Fame”. O disco explodiu tanto crítica como comercialmente, e Gaga foi imediatamente projetada para o topo das tabelas.
As canções “Just Dance” e “Poker Face” são dois dos seus maiores sucessos pertencentes a este álbum e, depois de lançar o EP “The Fame Monster” em 2009, registou números de vendas impressionantes e “Alejandro”, “Telephone” e “Bad Romance” juntaram-se aos sons anteriores para formar uma espécie de “elite” do gênero pop – músicas atemporais e viciantes que até hoje todos conhecemos e amamos.

O seu segundo álbum de estúdio, “Born This Way”, saiu em 2011, adicionando mais êxitos à carreira de Lady Gaga. Em 2013, lançou mais um álbum, “Artpop”, que a inspirou a mudar radicalmente toda a sua carreira e até o seu visual. Em 2014 lançou mais um álbum, completamente diferente de tudo o que já tinha feito – “Cheek to Cheek”, um projeto jazz. Em 2016, lançou o seu último álbum de estúdio até ao momento – “Joanne”, fortemente marcado por influências do country e do rock.
Com estes cinco álbuns arrecadou vendas de 27 milhões de álbuns e 66 milhões de singles: o que a torna uma das maiores recordistas do mundo. Também é recordista nos prémios: tem em casa nove Grammys e treze MTV Music Awards. É presença assídua na lista dos “Artistas do Ano” da Billboard e ganha consecutivamente destaque nas listas de mulheres mais influentes no mundo – musical e não só. Neste ano de 2018/19 tornou-se a primeira artista a levar para casa cinco prêmios de grande calibre pela sua performance no filme “Nasce uma Estrela”, que protagoniza com o ator Bradley Cooper.

Gaga também é atriz: os seus trabalhos mais conhecidos remetem à série de TV “American Horror Story”, em que interpreta diferentes personagens em diferentes temporadas. Também apareceu em diversos episódios da nossa clássica – e eterna! – série “Glee”.
O seu trabalho mais recente neste campo é o filme “Nasce uma Estrela”, que estrela com o ator Bradley Cooper, com quem ela tem uma amizade extremamente forte. Na verdade, ambos afirmaram que só fariam o filme um com o outro: isto porque ambos se aventuram em zonas de conforto diferentes, já que a área principal do Bradley é o cinema e a de Gaga a música, e o filme mistura ambas. Aliás, confira aqui a nossa crítica da longa!

Mas vamos passar ao que torna Lady Gaga mais do que uma ótima atriz, cantora e produtora musical: todo o seu trabalho como ativista e como a incrível mulher que ela é!
Para começar, “Joanne” é bissexual e, por isso, uma defensora dos direitos LGBT – fez diversos discursos, ações militantes e palestras, com destaque para a sua oposição à eleição de Donald Trump, ao apoio aos membros da comunidade da Força Aérea dos Estados Unidos, incapazes de servir abertamente devido à política “don’t ask, don’t tell” e ao seu discurso na Marcha Nacional pela Igualdade em Washington, no ano de 2009.
Além disto, ela criou a “Born This Way Foundation”, que tem como objetivo o empoderamento dos jovens. Esta fundação já fez diversas ações de filantropia, nomeadamente uma arrecadação de fundos contra o bullying nas escolas.
Ainda na área da filantropia e solidariedade, Lady Gaga beneficiou as vítimas de 2010 de um grande terramoto que devastou o Haiti com os lucros obtidos de um show na Radio City Music Hall.

Em 2012, fez parte do grupo “Atristas Contra Fracking”. Doou grandes quantias de dinheiro para a Cruz Vermelha Americana – para ajudar as vítimas do furacão Sandy. Em colaboração com a MAC Cosmetics, lançou uma linha de batons que arrecadou milhões e milhões de dólares – que reverteram para campanhas contra doenças sexualmente transmissíveis.
Também se juntou a Dalai Lama em Indianapólis para discursar sobre a importância da paz mundial e da bondade. Tanto é ativista que faz até parte da “lista negra” da China, considerada uma estrangeira perigosa no país! Como podemos considerar essa Rainha perigosa?
Há tanto para dizer sobre Lady Gaga, e parece que as palavras são pouco para descrever esta mulher tão maravilhosa e inspiradora. Quais os seus trabalhos favoritos dela? Fale com a gente nas nossas redes sociais!

Deixe um comentário