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Crítica | X-Men: Fênix Negra

Avaliação: 1 de 5.

X-Men: Fenix Negra tinha em mãos uma das maiores missões da franquia de X-Men nos cinemas, entregar o capítulo final de uma história que se perdeu pelo caminho. Um desafio e tanto, que contava com uma linha temporal completamente bagunçada, que apresentava inúmeras falhas entre seus filmes, além de um elenco jovem e um público que esperava um grande final. Mesmo com todos os pesares, o filme entrega uma história com certa coerência, se comparado a seus antecessores e com cenas de ação que conseguem prender o espectador.

Em 2011 com a chegada de “X-Men: Primeira Classe” gerou-se grandes expectativas sobre o que a FOX traria para o universo mutante da Marvel, já que seu antecessor, “X-Men: O Confronto Final” em 2006 foi um tremendo desastre. Chega a ser tão curioso quanto irônico que uma história lá de trás seja o retratada agora, justamente com Fênix Negra.

Ao contrário do que alguns especularam, o filme não cria ligação alguma com os acontecimentos de Ultimato, tão pouco liga pontas soltas dos filmes anteriores da franquia, e, se comparado a história original dos quadrinhos, podemos dizer que o que foi trago para as telonas, raspa de leve.

O filme se passa após os eventos de “X-Men: Apocalipse” onde os mutantes estão vivendo uma era de paz com a humanidade, que agora os veem como heróis. Paz essa que dura enquanto eles se mantenham em standbye, aparecendo apenas quando lhe é permitido. Infelizmente esse espírito harmônico se esvai quando a equipe entra em conflito em ter de combater uma ameaça não esperada, a instabilidade dos poderes de Jean, membro da equipe, interpretada por Sophie Turner.

Com o decorrer do filme, temos a clara visão de que a atriz Jeniffer Lawrence foi uma escolha de cast completamente errada, pois sua conexão com a história e sua personagem Mística é nula. Em contrapartida temos a adição de Jessica Chastain, como a vilã Vuk, cuja função agregou a dose certa de drama e tensão a história, onde a mesma tenta convencer Jean de que seus poderes podem ser usados para fins dos quais ela nunca imaginou ser capaz de obter.

Mesmo um elenco de mutantes cheios de energia e de grande carisma como Tye Sheridan (Scott), Alexandra Shipp (Tempestade), Kodi Smit-McPhee (Noturno), Evans Peters (Mercúrio) Nicholas Hoult (Fera), nota-se um tom completamente desconexo de James McAvoy (Professor Xavier) e Michael Fassbender (Magneto) na atuação em grupo.

Mas nem tudo ficou perdido, Sophie Turner entrega uma ótima atuação de sua personagem, que vivencia uma série de conflitos na tentativa de entender o seu passado e controlar seus novos poderes.

Outro ponto a se elogiar são as cenas de ação, onde a maioria delas são de impressionar, com ótimos efeitos especiais e lutas com um belo efeito e sincronia.

O final da história não entrega uma sensação de despedida, pelo contrário, fica-se o gostinho de que algo ainda está por vir.

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