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Resenha | A Gramática do Amor

#AGramáticadoAmor conta a história da Irene, uma menina com 16 anos que teve seu coração partido. Eu sei, de começo parece só mais um clichê mas é muito mais que isso.

Irene se mudou recentemente para um colégio interno e não é muito boa em fazer novos amigos, por isso, mal consegue acreditar que conquistou Liam, o menino mais bonito e popular da escola. Ele se mostrou um verdadeiro cavalheiro e acabou conquistando Irene o suficiente para querer faze-la se declarar através de um poema.

Sinopse

Coleção Rosa-Choque. Diversão e confusões no cotidiano das meninas.

Eu amo, tu amas, será que ele me ama?! Irene estava prestes a ser reprovada em uma das disciplinas mais importantes de sua vida, até ser matriculada, meio a contragosto, num curso singular: “A gramática do amor”, oferecido com exclusividade a ela pelo seu charmoso professor de inglês, que por trás de belos olhos azuis guarda uma grande tristeza. Através da leitura de autores como Tolstói, Jane Austen, Murakami, Stefan Zweig e García Márquez, a garota, após viver sua primeira grande desilusão amorosa, mergulha em narrativas que a levarão a entender seus próprios sentimentos, elaborar seus desejos e perdas e, principalmente, escrever a sua própria história. A gramática do amor acompanha a trajetória de Irene, uma adolescente espanhola enviada para um internato no sul da Inglaterra após o divórcio dos pais, e suas aventuras e desventuras amorosas. Com sensibilidade, a autora constrói um romance apaixonante sobre a descoberta do amor e o poder da literatura. Depois de ser feita de boba por Liam, o “garanhão” da turma, Irene começa a achar que nunca encontrará um amor verdadeiro. Como se sua angústia e sofrimento não fossem suficientes, ela tem que lidar com os questionamentos acerca da separação dos pais, a saudade de casa e das amigas que deixou na Espanha, as dificuldades de adaptação com o clima, a língua e o jeito de ser dos ingleses e uma colega de quarto “sem noção”. Não fosse o treinamento nada ortodoxo imposto pelo jovem professor Peter Hugues – que inclui doses diárias de literatura universal e corrida – Irene talvez não passasse na prova da vida. Cheio de referências literárias que fazem o leitor querer buscar as obras e autores mencionados, A gramática do amor é um convite à intertextualidade e um delicioso romance sobre a aventura de crescer, descobrir-se e, principalmente, encontrar a si mesmo e ao outro.

E ela estava lá, linda em seu vestido preto pronta para entregar seu coração junto com a sua declaração até que recebeu uma mensagem dele que parecia bem romântica até ela ver que foi encaminhada para ela e mais NOVE meninas, isso mesmo, e ela nem era a primeira da lista. Desolada e sem saber o que fazer Irene saiu correndo e até trombou com ele no corredor por ironia do destino enquanto ia para o penhasco perto da escola chorar um pouco (lugar onde ela e Liam gostavam de ficar).

Mas vocês sabem o que dizem dos corações partidos não é? dói bem mais no dia seguinte.

E Irene estava lá, em uma aula de gramática no dia seguinte, aguentando bem até que começou a receber bilhetes com trechos do poema que escreveu para Liam que nunca entregou. Concluindo que ele deve ter pego o poema assim que ela saiu do quarto e sem poder suportar mais aquele ambiente, ela sai correndo em direção ao penhasco com a intenção de se livrar daquele ambiente e só quando chega lá percebe que foi seguida pelo seu professor de gramática, Peter Hugues que era tanto bonito como severo.

Preocupado com que Irene pudesse pular de lá, ele a segura e depois de uma boa conversa, decide que como castigo por ter saído da sala de aula, ela irá participar da maratona anual de corrida e precisará ler sete livros e lhe entregar trabalhos semanais deles que iram lhe ensinar a Gramática do Amor (podemos ver de onde saiu o titulo e eu queria compartilhar que adorei).

Logo de começo Irene não gosta muito da ideia mas sabe que é sua única opção e acaba se dedicando a ela. Em uma de suas corridas ela acaba conhecendo um garoto, Marcelo, que tem uma tendência a ser meio intrometido em seus assuntos.

Após a entrega do primeiro trabalho para o Professor Hugers, Irene acaba gostando muito mais do que deveria de seu castigo e da proximidade com o professor bonito que tinha os olhos azuis tristes.

O segundo livro que ela decide ler de sua lista é Orgulho e Preconceito da aclamada Jane Austen (até porque, todo romance que se prese precisa citar qualquer coisa da Jane). Pega de surpresa, Irene acaba tendo que defender por que a obra pode ser considerada atual em uma aula de literatura.

‘’… A vergonha de sentir que não nos encaixamos no mundo do outro porque nos julgamos inferiores ou diferentes, os mal-entendidos que surgem quando interpretamos os sentimentos dos outros e principalmente o triunfo do amor em maiúscula, capaz de vencer todos os obstáculos. É verdade que hoje vivemos o dia a dia e que o que está na moda é o momentâneo, o efêmero, mas esse amor continua existindo… Tem de continuar existindo!’’ Pagina 67

Após a polêmica aula em que defendeu seu ponto de vista na frente de toda a classe e de Liam, Irene acaba esbarrando com o Professor Hugues que a convida para sair na sexta-feira a noite e comemorar o seu empenho com os livros e em aprender a gramática do amor.

Ansiosa para tal aproximação, Irene se arruma e decide ir a uma pub com ele que a pede para chama-lo apenas de Peter. Por azar do destino, Liam acaba aparecendo na Pub muito bêbado acompanhado de duas loiras e tentando chamar atenção o que quebra um pouco o encanto da noite para ela.

Sabia que os ingleses gostam muito de karaokê? Também não sabia até Irene acabar em uma seta de karaokê no pub e o Peter subir ao palco sendo aclamado pelo publico e ganhando o prêmio da noite, um urso de pelúcia imenso que acaba presenteando ela.

Como nada é como esperado, Irene acaba voltando para a escola e se vendo obrigada a voltar com a formalidade. A semana passa em um piscar de olhos e ela já está ansiosa para rever o professor e debater o seu trabalho de Orgulho e Preconceito com o mesmo.

Impactada depois desse encontro, Irene vai para uma excursão escolar em um museu e acaba sendo convencida por Martha, sua até então amiga e colega de quarto, a fugir da excursão para fazer compras. Mas como uma menina meio temperamental, Martha acaba encontrando seu ex e indo dar um passeio com o mesmo, deixando Irene sozinha para as compras.

E para superar definitivamente um coração partido, nada melhor que um banho de loja e um novo penteado.

Irene volta para a escola se sentido renovada e animada, estava feliz com sua nova imagem e animada para a festa de recesso de inverno que aconteceria dali alguns dias.

Lembram que a Martha até então era uma amiga? Pois é, acabou que na festa ela acabou indo dançar com o Liam e viu um ex dela conversando com a Irene, até porque eram amigos, na hora da raiva ou do ápice alcoólico ela foi lá e tascou um beijão no Liam bem na frente da Irene.

Irritada e impactada, decidiu ir para outro lugar com o Josh, ex da Martha que até então era só seu amigo e adivinhem? Bebida, adolescentes, beijos e amassos quentes.

Depois de chegar no quarto constrangida com os acontecimentos da noite, acaba sendo surpreendida por Peter que conta que Marcelo, um amigo de corrida de Irene que havia combinado de encontra-la na festa aquela noite e não apareceu tinha sofrido um acidente e chamava pelo seu nome no hospital.

Sei que o livro parece ser pequeno mas ele me causou um misto de emoções que valem pela minha adolescência inteira de novo. Acredito que o mundo precisa dos clichês adolescentes porque são eles que nos fazem perceber a importância da descoberta, o primeiro amor, a primeira decepção e o primeiro coração partido. Me emocionei com a Irene do começo ao fim pela forma como ela via todas as suas relações pessoais e pelo impacto que cada mínimo detalhe faz para ela e sua história.

No mas, acredito que é justo terminar essa resenha com uma citação de um dos seus trabalhos.

‘’- O amor que permanece oculto, que não se expressa, transforma-se num monstro que devora corações. É preciso arriscar-se e deixa-lo sair, mesmo com o risco de se machucar.’’ Pagina 99

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