Com a atuação de Fabrício Boliveira interpretando William Simonal e Isis Valverde como Tereza, o filme Simonal retrata de forma explícita a vida do artista.

A fotografia se encaixando com a década de 70, muitas vezes era correlacionada com antigas gravações da época, o que trás uma nostalgia e cuidado com as informações reproduzidas.
Filme este que começa pelo “fim” da carreira do cantor e então com flashback de acontecimentos, se da o desenrolar. O longa é de fácil compreensão e com acontecimentos detalhados, não deixando quaisquer dúvidas sobre tudo que Simonal viveu durante sua carreira.
A grande atuação de Isis Valverde já era de se esperar, assim como a participação de Leandro Hassum que é popularmente conhecido por suas comédias, mas que soube entrar no drama de forma bem séria.

O filme tem recortes de momentos importantes no meio artístico e político não só no Brasil como também nos Estados Unidos. Mesmo com estes recortes o filme consegue apenas repassar a história e deixar então uma imparcialidade perante a assuntos políticos e posições também!
O racismo estrutural bem retratado no filme foi o ponto que mais me agradou, há momentos em que Simonal cita Luter King e é colocado também situações onde o mesmo mostra e fala sobre o racismo que vive. A forma com que retratam isso, mostrando como era natural e como Simonal se sentia incomodado foi de grande importância e o filme pontua isso com cautela e sem causar grandes baques, porem deixando-nos pensativos.
#Simonal chega nos cinemas dia 08 de agosto.
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