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Crítica: Bacurau

Incrível. Chocante. Inovador. Três palavras que descrevem perfeitamente #Bacurau.

Uma cidadezinha esquecida no interior do Brasil que vira alvo de um jogo psicótico de americanos nazistas que se acham superiores a todos.

Essa seria uma breve descrição de Bacurau, um filme que aborda questões sociais, armamento, jogo de poder e descaso dos políticos brasileiros.

Com direção e roteiro de Kleber Mendonça Filho, e Juliano Dornelles, o longa se inicia bem parado, mas em nenhum momento deixa o expectador entediado, muito pelo contrário, o suspense da história deixa todos encarando o cinema de boca aberta.

A edição estava com uma cara bem amadora, mas acredito que fazia parte do conceito que o filme tentava apresentar (se não for, a gente finge que é)

Já era de se esperar atuações incríveis, afinal, temos Sônia Braga no elenco, mas somos surpreendidos positivamente com todo o elenco, era algo muito natural para todos que estavam em cena.

Um tom original e ao mesmo tempo meio Tarantino, o filme investe bastante em violência, mas não que isso seja um problema. É muito bom ver brasileiros se mostrando capazes de fazerem qualquer coisa para defenderem aquilo que amam.

Ao desenrolar da história fica nítido que não há um personagem principal, nosso foco sempre será a cidade de Bacurau.

A mescla de humor e drama tornam o filme extremamente incomum, algo que só vemos no Brasil, algo que é brilhante.

Bacurau chega nos cinemas dia 29 de agosto.

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Sinopse

Pouco após a morte de dona Carmelita, aos 94 anos, os moradores de um pequeno povoado localizado no sertão brasileiro, chamado Bacurau, descobrem que a comunidade não consta mais em qualquer mapa. Aos poucos, percebem algo estranho na região: enquanto drones passeiam pelos céus, estrangeiros chegam à cidade pela primeira vez. Quando carros se tornam vítimas de tiros e cadáveres começam a aparecer, Teresa (Bárbara Colen), Domingas (Sônia Braga), Acácio (Thomas Aquino), Plínio (Wilson Rabelo), Lunga (Silvero Pereira) e outros habitantes chegam à conclusão de que estão sendo atacados. Falta identificar o inimigo e criar coletivamente um meio de defesa.

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