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Crítica: High School Musical: The Musical: The Series

A primeira temporada da série que inaugurou a nova plataforma de streaming, Disney+, junto com The Mandalorian, chegou ao fim de forma majestosa e muito emocionante.

Poucos apostaram suas fichas em High School Musical: The Musical – The Series, quando tínhamos um novo universo de Star Wars surgindo ao mesmo tempo em uma plataforma que acabava de chegar no mercado americano. Essa série adolescente faria sucesso? Tem público? O público é apenas quem assistiu os filmes? Vai durar mais do que uma temporada?

Quando a série foi lançada, ela surpreendeu pela qualidade tanto em roteiro quanto na escolha de cast, e as surpresas não pararam desde então.

A história é diferente do esperado logo de cara, enquanto muitos imaginavam que se trataria de uma continuação dos filmes, na verdade ela enxerga os filmes apenas como filmes que tiveram como palco de gravação o famoso colégio East High. A nova professora de teatro se encontra inconformada que a apresentação de fim de ano nunca foi sobre High School Musical mesmo eles estudando onde tudo teria acontecido, e decide que é hora de fazer acontecer!

O primeiro episódio já é um ponto extremamente alto pois ele já de cara resolve as disputas para quem será cada ator. A briga para ser os principais, Gabriella e Troy, é intensa, ao mesmo tempo que a Disney finalmente nos presenteia com personagens gays e transforma nossa Sharpay Evans em um ator masculino (o que foi incrível!!!!!!).

Conhecemos Ricky e Nina, os protagonistas tanto da peça quanto da série, um ex casal que terminou o relacionamento de forma tensa e Ricky está dando o seu melhor para reconquistar Nini em busca do papel do Troy.

Mas não pense que a série se resume a romance, ele existe de forma muito presente durante todos os 10 episódios e não apenas entre o casal principal, mas as histórias entre os personagens são tão bem elaboradas e construídas naturalmente que você não se incomoda. Aliás, o roteiro acerta muito quando inclui tramas secundárias que acabam se tornando primordiais para justificar as escolhas e ações dos personagens, no fim das contas, quem começou a série sendo “vilão” termina fazendo parte do time que você só quer ver bem também.

A série não depende em momento algum dos filmes antigos para funcionar, muito pelo contrário, ela é independente e se desenvolve por conta própria e enredo próprio, valendo mais a pena ainda pelas referências que só os maiores fãs vão captar. E, ah, a série conta com participações especiais dos atores dos filmes também, viu? Sutilmente, mas eles aparecem de vez em quando e bem rapidamente.

Apesar de vivermos novamente as músicas do primeiro filme de High School Musical pela voz dos novos atores, a série também conta com um arsenal de músicas próprias por vários de seus personagens centrais. Destacamos “Born to be Brave” do episódio 5, “Wondering” e “Out of the Old” por toda a carga emocional e importância no contexto que teve.

Em resumo, essa foi uma temporada que além de ter surpreendido positivamente em todas as escolhas que fez, provavelmente conquistou um público que vai muito além dos que acompanharam fielmente High School Musical a mais de 10 anos atrás, já levando a Disney a confirmar mais uma temporada para a série!

Estamos muito curiosos com o que vem por aí e na torcida para o Disney+ chegar no Brasil o quanto antes.

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