Vamos lá… Terceira edição da HQ e eu estou simplesmente viciada!

No começo, eu fiquei um tempinho tentando entender o contexto e o que raios estava acontecendo com as meninas e com a realidade delas, e conforme a história vai se desenrolando, não tem como não ficar curiosa para saber mais e pensando nas relações que alguns aspectos da HQ tem com a vida real.
Das 3 edições, essa com certeza é a minha preferida, principalmente por já ser possível conhecer um pouco mais sobre a personalidade de cada garota. E uma coisa que eu já aceitei é que toda vez que acho que entendi algo do que está acontecendo, chega alguém que mostra que o que sei ainda é só a ponta do Iceberg.
O cenário é futurístico quanto às tecnologias existentes, o que é um choque para as meninas, já que na normalidade, elas são de 1988. As viagens no tempo são intrigantes, afinal, não sabemos de cara em que época elas estão, mas podemos ver o quanto o estrago do feito no futuro está afetando o passado…
O símbolo da Apple está presente em diversos equipamentos e tecnologias que vemos nos quadrinhos e, ao que parece, todos os eventos bizarros que estão acontecendo tem relação com algum experimento realizado no futuro, onde tecnologias como essa já são normais – porém tem destruído muita coisa.
Além disso, personagens novos estão constantemente surgindo, o que gera ainda mais dúvidas, ao mesmo tempo em que liga algumas pontas soltas da história.
De forma sutil (até a edição 3), porém consistente, são abordados assuntos como a homossexualidade e o feminismo, tornando tudo ainda mais interessante.
Essa personagem é uma das que mais me intrigou… Ela tem um filho, que está sendo caçado por um de seus pais (???), porém, ela não quer o entregar, e luta o máximo que isso não aconteça.
Em suma, leiam Paper Girls!!!! Ainda tem muito o que ser descoberto, afinal, são 30 edições, mas posso dizer que até agora valeu completamente a pena! E mal vejo a hora de ler as demais e, claro, falar muito sobre para vocês.
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As entregadoras de jornal Erin, Mac e Tiffany finalmente se reúnem com sua amiga KJ no passado pré-histórico, onde elas descobrem as origens secretas da viagem no tempo e usam todos os meios necessários para tentar voltar para casa. “Paper Girls” é uma história sobre violência e maternidade, do ponto de vista de quatro meninas de 12 anos que vieram das perigosas ruas de 1988. De Brian K. Vaughan, o mesmo autor de Saga, Os Fugitivos (Marvel), Y o Último Homem (Vertigo) e The Private Eye.

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