Lizzo: As Mil Vertentes De Uma Artista Completa

Por que não podemos diminuir o talento da Lizzo somente à ativismo?

Desde 2019, o nome Lizzo vem ganhando cada vez mais impacto na mídia, seja pelo sucesso da cantora, quanto pelas referências que ela vem proporcionando. Após anos tentando se lançar no mercado, foi no ano pré pandêmico que LIZZO mostrou que chegou para ficar.

Porém, mesmo sendo instrumentista, rapper, cantora e compositora, muitas vezes, Lizzo é ‘diminuída’ somente à ativista body positive e black excellence, o que não é um problema, ela também é todas essas coisas e vem inspirando milhares de mulheres ao redor do mundo sobre como cuidar da saúde e ainda se sentir bem com seu corpo, mas isso acaba fazendo seu trabalho chega em segundo lugar, o que de fato não é interessante.

Há não muito tempo, Lizzo deixou claro que gostaria de ser reconhecida pelo seu talento, sua inteligência, sua vontade de mudar o mundo e pela sua arte, mas, já paramos para pensar no porque Lizzo é vista somente como ativista preta e body positive?

Melissa Vivianne Jackson, ou como todos conhecemos, Lizzo, se tornou um furacão no quesito música e vem ganhando muito espaço na mídia como uma das maiores artistas do rap atual. Desde criança, Lizzo sempre mostrou querer ser a número 1 em tudo. Na escola era uma das melhores alunas da sala e aprendeu a tocar flauta antes de aprender a ler notas musicais.

Muito antes do ‘Cuz I Love You’, Lizzo batalhou muito até se tornar a artista premiada que conhecemos, a artista fez parte de bandas, trios e chegou a morar dentro do seu carro em meados do fim dos anos 90. Atualmente, somando seus feitos, Lizzo já recebeu oito indicações no 62º Grammy Awards, recebendo o maior número de nomeações naquele ano, incluindo Álbum do Ano para a versão deluxe de Cuz I Love You, Canção do Ano e Gravação do Ano por “Truth Hurts”, além de Artista Revelação. Ela ganhou os prêmios de Melhor Álbum Urbano Contemporâneo, Melhor Performance Solo Pop por “Truth Hurts”, e Melhor Performance Tradicional de R&B por “Jerome”.

Por ser uma mulher preta e que não se enquadra nos padrões, Lizzo se tornou referência em ativismo e body positive, seu tiktok e posts no instagram geram muito mais conteúdo do que suas conquistas musicais. Mesmo com todas as suas atribuições artísticas, muitas vezes, Lizzo é vista como ponto inicial de discussões sobre corpos e padrões. Antes de mais nada, é preciso lembrar que a artista é muito mais que um corpo, uma pauta e todo o ativismo que a circula. Artista grammyada, compositora, cantora e rapper que, como outros artistas, está na cena para mostrar muito mais que um padrão ou matérias sobre nutrição e normalização de obesidade, mas para trazer impacto com suas canções e talento. Can you blame all that juice?

O mais impactante com isso é que diversas cantoras, até no mesmo segmento musical que Lizzo, não levantam certas questões, por isso devemos normalizar que um artista vai além de seu biotipo, principalmente artistas que fogem do “padrão”. A história se repete, anos atrás, Adele também fazia parte de discussões sobre corpo, mas, Lizzo contorna as críticas e se reafirma como a artista que é, por seu mérito e talento.

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