Charlie sofreu inúmeros tipos de bullying quando as pessoas de seu colégio descobriram que ele é gay. E, aparentemente, o único gay dali.
E as coisas se tornam ainda mais difíceis para nosso protagonista quando Ben passa a se aproveitar dessa informação, usando Charlie para ficar com algum garoto em segredo… quando lhe convém.
Tudo muda no dia em que Charlie precisa fazer um trabalho em dupla com um dos astros do time de rúgbi de seu colégio, Nick. O belíssimo, mais velho e obviamente hetero, Nick.

Heartstopper é mais uma história LGBTQIA+, dessa vez no formato de quadrinho, de Alice Oseman, mesma autora de Rádio Silêncio e Sem Amor.
O enredo se apoia na delicadeza dos traços, também de Alice, para fornecer um ar de inocência e simplicidade à uma história linda e super envolvente sobre duas pessoas que estão se autodescobrindo e vivendo a montanha russa de emoções que é a adolescência.
Nick e Charlie representam dois opostos que funcionam extremamente bem juntos e, o que nasceu como uma amizade onde ambos se ajudam quando necessário, se torna amor em sua forma mais pura e sincera. Enquanto vemos Charlie lidando com as consequências que o bullying e o preconceito deixaram em si, acompanhamos a jornada de Nick em descobrir que é possível e não existe problema em gostar de alguém do mesmo sexo também.

Heartstopper foi uma leitura maravilhosa e devo agradecer a Editora Seguinte por trazer essa história para o Brasil já com dois volumes publicados (em capa dura!), porque um jamais seria o suficiente! Em uma única lida, vemos os personagens se conhecerem, se apaixonarem e viverem a insegurança de permitir que o outro saiba de seu próprio sentimento.
Foi uma jornada incrível, já conto os segundos por mais e pela a adaptação que a Netflix está produzindo!
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