Crítica | Amor, Sublime Amor

O The Feminist Patronum foi convidado pela Disney para assistir ao filme releitura do icônico filme de 1961 e do musical da Broadway de 1957.

Dirigido por Steven Spielberg, o longa se passa na Nova York de 1957 e explora a rivalidade entre duas gangues que tentam controlar o bairro de Upper West Side: os Jets, formados por estadunidenses brancos, e os Sharks, grupo de porto-riquenhos e descendentes. No meio disso, está o amor proibido entre Tony (Ansel Elgort), ex-líder dos Jets, e Maria (Rachel Zagler), irmã do líder dos Sharks

Se você é um grande fã de musicais, com certeza já deve ter assistido ao filme ‘Amor, Sublime Amor’ (1961). Apesar de ser uma linda história de amor, o clássico é considerado problemático, seja pelos estereótipos ao redor dos latinos, ou a misoginia explicita, afinal, a produção já tem mais de 60 anos.

É normal que histórias antigas sejam revividas e atualizadas, essa é a magia do cinema.

Com a direção impecável de Steven Spielberg (‘ET’, ‘Jurassic Park’, ‘Tubarão’), o filme é exatamente o que precisávamos assistir em tempos tão difíceis.

Vemos um roteiro moderno, mas capaz de apresentar a essência do musical (sério, é como se estivéssemos assistindo a um musical na Broadway). É possível destacar a fotografia do longa, além das cores escolhidas a dedo, e o figurino de tirar o fôlego.

Algo muito particular do teatro também foi trazido para as telas do cinema, seja do cenário que remete a Broadway ou até mesmo o enquadramento das cenas e a posição das luzes. Realmente um espetáculo que merece ser assistido no cinema.

Mesmo com as mudanças no roteiro e com um elenco incrível (ou quase isso), o filme peca muito com a escalação de Ansel Elgort (acusado de estupro). Fica claro que o ator não está no mesmo nível que seus colegas de elenco.

O grande destaque da produção fica para as mulheres.

Rachel Zegler faz sua grande estreias nos cinemas como Maria, e apresenta muito mais do que uma simples atuação, a atriz (que na época tinha apenas 17 anos) tem muito potencial para concorrer aos grandes prêmios da indústria cinematográfica.

Ariana DeBose, conhecida por seu papel no musical ‘Hamilton’, tem um grande papel como Anita, trazendo vida para o longa e roubando a cena todas as vezes que aparece.

Rita Moreno está de volta em ‘Amor, Sublime Amor’. A atriz estava presente na produção original, onde interpretava Anita. Em seu retorno, não só como atriz, mas como produtora também, Rita agora vive Valentina, uma senhora que acompanhou a história do bairro.

Em suma, o remake de “Amor, Sublime Amor” é excelente e merece ser assistido por todos os amantes de musicais, e aqueles apaixonados por cinema. Além de ter ótimas músicas e uma história trágica, tipo “Romeo e Julieta”, a produção será capaz de relembrar a todos o motivo da sétima arte ser tão encantadora.

Estreia nos cinemas brasileiros dia 09 de dezembro de 2021

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