Crítica | Ghostbusters – Mais Além

Na era de reboots, ramakes e continuações que ninguém pediu, temos o novo filme de um sucesso dos anos 80: Os Caça-Fantasmas, este prova que a fórmula “Stranger Things” não só funciona como se colocarmos uma pitada de “Cobra Kai” ela se torna irresistível ao público e proporciona o famoso “quentin” no coração.

Após a morte de seu pai emocionalmente distante, Callie (Carrie Caroon) e seus dois filhos se mudam para uma cidade pequena e lá eles descobrem que possuem uma conexão com os caça-fantasmas originais e o grande segredo de seu avô.

A fórmula: crianças resolvendo mistérios em cidades pequenas, na verdade, veio desde a época do diretor Steven Spielberg, isso porque é muito mais fácil se afeiçoar ou se identificar com elas, ainda mais se a historia se passa em um local onde todos se conhecem, os meios de comunicação são limitados e que possui lendas assustadoras e desconhecidas. Talvez por cansaço, ou até mesmo exagero do uso dessa fórmula ela ficou um pouco esquecida, pelo menos até o surgimento de “Stranger Things”, que com seu sucesso absoluto trouxe de volta esse modo de narrativa para diversas produções.

Ghostbusters – Mais Além foi uma dessas, no filme temos todos os pontos mencionados acima: as crianças, a limitação de tecnologia e a cidade pequena, mas tem uma coisa que se destaca: a vontade de simular um filme dos anos 80, o longa se passa nos dias atuais, contudo, não é necessário prestar tanta atenção para notar que ele tenta te inserir num universo “oitentista”, os filmes que passam no curso de verão da Pheobe, a lanchonete que o personagem de Finn Wolfhard trabalha, os clichês que os personagens enfrentam ao longo da trama, até o fato de “não ter sinal” naquele lugar te faz acreditar que ele foi esquecido no tempo, o engraçado é que mesmo com tudo isso temos também um “pézinho” nos dias atuais e o personagem “podcast” representa tudo isso, ele é extremamente engraçado e parece ser o único a fazer referências a coisas da atualidade.

Tudo isso, dá ao filme uma cara própria, porém, não podemos esquecer que ele ainda é um remake ou seja, ainda precisa fazer referência ao filme de 37 anos atrás. E essas são bem feitas, para quem já viu tudo e é fã de carteirinha de caça fantasmas, logicamente vai se divertir mais na hora de identificar as relíquias que já se fizeram presentes ao longos dos filmes e dos desenhos animados. Os mais novos, que muitas vezes não possuem muita familiaridade com toda essa trajetória, não se veem perdidos e conseguem se emocionar bastante com o longa.

Em relação ao final, apesar de conter coisas previsíveis é bem respeitoso e certamente deixará o coração de todos mais quentinho.

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