“Cuidado com o que você deseja.”
Nahri nunca acreditou em magia, para ela seu talento em reconhecer pessoas doentes apenas com um olhar era um dom que ninguém jamais entenderia. Ela nunca conheceu os seus pais e, por ser uma mulher sozinha no Cairo, precisou aprender a sobreviver como dá, mesmo que essa forma seja roubando dos ricos da cidade.
Até ela acidentalmente invocar Dara, um guerreiro djinn milenar, para salvar a sua vida enquanto estava sendo perseguida por seres que ela jamais acreditou serem reais.
Nahri é a última descendente de uma família poderosa, antiga e muito importante, mas para acessar seu verdadeiro poder e salvar um reino que ela nunca conheceu, será necessário adentrar uma enorme e antiga guerra entre povos na cidade de Daevabad.

Desde as primeiras páginas, A Cidade de Bronze mostra para o que veio, com teor político fortíssimo e com base na história real, onde o Egito está prestes a ser invadido. Mas o lado “real” da história fica logo para trás quando Nahri e Dara embarcam em uma jornada de auto descobrimento na busca do reino mágico.
O universo criado por Chakraborty é enorme, complexo e incrível. Ela não poupa detalhes em suas descrições, inclusive com perfeito uso da mitologia árabe na história.
Me apaixonei pela história no segundo em que vi os personagens falando em árabe, e em seguida quando vi que Nahri não é aquela personagem que releva personagens ~não educados~, muito pelo contrário, é uma mulher extremamente forte e determinada.
Existem também capítulos narrados pelo Príncipe Ali, descendente da família que governa Daevabad há décadas e inimiga da família de Dara. Ele apenas quer fazer o que é melhor para o seu povo, mesmo em segredo e indo contra as regras de seu pai e de seu irmão mais velho. Já dá para sentir a tensão por traz disso tudo, né?
O final me deixou impactada por horas! O segundo livro, O Reino de Cobre, já está publicado no Brasil e a conclusão, O Império de Ouro, chega por aqui em Março!
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