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Heartstopper | Uma das melhores adaptações que a Netflix já produziu

Charlie e Nick são alunos de um colégio britânico apenas para garotos. Enquanto Charlie está no primeiro ano, Nick já está no segundo e, nesse novo ano letivo, eles irão compartilhar uma única aula juntos. Essa aula irá mudar tudo!

Charlie é aparentemente o único garoto gay do colégio e no ano anterior sofreu muito bullying por ser forçado a se assumir. Ele possui Tao, Isaac e Elle (que agora faz parte do colégio para garotas 🏳️‍⚧️) como suas únicas companhias e tá tudo bem, contanto que consiga ficar longe das atenções.

As coisas mudam quando ele passa a dividir mesa com Nick, a estrela do time de rúgbi e aparente crush de muitas garotas onde passa.

Charlie desenvolve um crush instantâneo em Nick, porém todos os seus amigos estão certos de que Nick é hetero, aliás, o próprio Nick acredita ser hetero, até perceber que existe mais ali do que ele acreditava.

Heartstopper é uma adaptação da graphic novel homônima de Alice Oseman, autora também de Rádio Silêncio e Sem Amor, todos para jovens com a temática LGBTQIA+ e auto descobertas!

Na adaptação da Netflix, acompanhamos uma história extremamente fiel e que trabalha muito bem o seu conteúdo original, tanto pela cuidadosa adaptação incluindo participação da autora na produção, como o toque em colocar os mesmos detalhes dos quadrinhos, como os pôsteres do quarto do Charlie, os elementos da Alice Oseman nos traços e símbolos que aparecem ao longo da série, até mesmo as expressões dos atores serem marcantes ao ponto de ser fácil colocar em paralelo as mesmas cenas da série vs HQ uma ao lado da outra.

É uma serie que emociona, e como emociona! A inocência de Charlie em relação a tudo à sua volta é lindo ao mesmo tempo que machuca, incluindo na forma como ele lida com o bullying que sofre diariamente, onde ao invés de reagir, prefere seguir em frente, seu relacionamento de confiança com a sua família, a lealdade sem igual de seus amigos ao ponto de protegê-lo não importa como ou contra quem. Somada a beleza em acompanhar Nick experimentando, desvendando e entendendo qual a sua sexualidade (e que se não desvendasse também, estaria tudo bem!). Novamente, é algo inocente, mas que machuca os pequenos corações desses personagens tão jovens.

As amizades de Charlie ganham mais destaque na série, me envolvi com todos assistindo a adaptação muito mais do que quando li Heartstopper, em especial porque, com aproximadamente trinta minutos, cada episódio tem a chance de trabalhar profundamente as questões de cada um, ao contrário dos quadrinhos que são relativamente uma leitura rápida.

Falando sobre os quadrinhos, assistindo a adaptação vivemos o mesmo sentimento de coração quentinho, sorrisos espontâneos e torcida em voz alta ainda mais intensamente. Heartstopper é a série certa para o momento certo que encontrou o streaming certo para alcançar novas pessoas. Feito para fãs, que irão encontrar alguns easter eggs (como os livros da Alice aparecendo aqui e ali), e para novos públicos, que buscam se apaixonar por novas histórias.

Literalmente cura onde dói!

Heartstopper chega na Netflix em 22 de Abril com todos os 8 episódios. Não percam!

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