Chiamaka tinha certeza de que sua entrada em Yale estava garantida da mesma forma que Devon trabalhara duro por Julliard. Ambos lidaram com o Ensino Médio da forma mais perfeita e certeira que podiam para garantir o futuro na universidade dos sonhos.
Antes do primeiro dia de aula do último ano eles nunca se falaram, porém, isso muda uma vez que se tornam alvos de algum hacker do colégio decidido a expor os segredos e assuntos particulares de ambos.
Seja uma foto particular, um vídeo íntimo, ou pior… uma prova de um crime.
Em uma enorme escola antiga, 99% branca e de classe média alta, os únicos dois alunos negros estão nos holofotes com o claro objetivo de desestabilizá-los e assustá-los, automaticamente arruinando o sonho de Chi e Devon de passar nas respectivas universidades que eles tanto lutaram para alcançar.
Quem é a pessoa (ou as pessoas) por trás do “Ás“, a assinatura responsável deste plano tão cruelmente elaborado? E porque?

Ás de Espadas é uma Dark Academia no melhor estilo IMPOSSÍVEL parar de ler. Me surpreendo por não ter lido em dois dias.
É um enredo desesperador e sufocante, a tensão cresce gradativamente conforme as revelações vão acontecendo praticamente a cada capítulo, onde além do claro racismo, a homofobia e desigualdade se fazem presente também.
O livro é recheado da famosa “surra de realidade“, onde carinhosamente (na base do soco) somos inseridos na posição daqueles que precisam ler, ouvir e viver absurdos inexplicáveis diariamente. Ponto alto das 448 páginas facilmente.
Ah, e é um livro que dá vontade de deletar todas as suas redes sociais.
Uma leitura obrigatória!
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