A comédia romântica Mais que Amigos, Friends nos conta a história de Bobby Lieber, escritor, curador do primeiro Museu de História LGBTQ+ Americana e solteiro desde sempre. Aos seus 40 anos, sem ainda ter conhecido ninguém que ele tenha amado, Bobby publica seu podcast e se aventura no bom e velho Grindr.
Até que avista Aaron na balada, interpretado por Luke Macfarlane.
Bros, no título original, é o primeiro filme escrito e estrelado por Billy Eichner; ator, escritor e comediante conhecido por seu papel em Parks and Recreation e sua série no YouTube, Billy On The Street, onde testa o conhecimento de cultura pop das pessoas de Nova York. Você provavelmente já o viu nos memes com o Paul Rudd, onde Billy grita para estranhos “Senhora, por um dólar, você transaria com o Paul Rudd?”, ou “Let’s go, lesbians!”
A comédia de Billy Eichner é característica marcante sua, para quem já conhece On The Street consegue ver bem que o filme é escrito pelo mesmo. Sua atuação combina com suas piadas bem pensadas para seu tom de voz. Também conseguimos sentir que os temas abordados são de grande intimidade ao escritor.
O humor desse romance é rico de referências e vivências LGBTQ+, é especial e forte. O que deixa tudo melhor é a militância explícita nas piadas e debates. É grande parte da personalidade de Bobby exaltar a história de sua comunidade.
O texto é extremamente emocional, pessoal, até poético. É uma experiência muito específica na vida de um homem gay cis mais velho, o que é legal de assistir, como o filme mesmo fala: temos a sensação de que só agora estamos conseguindo começar a contar nossas histórias, e ainda com muitas dificuldades. Cada trama LGBTQ+ nas telas é preciosa, é como assistir portas se abrindo, com o poder de interligar as comunidades, dando plataforma de voz, amor e à vivência diária de cada identidade.
Mais que Amigos, Friends é uma comédia romântica hilária com energia de um livro gay de Jane Austen. Dirigido por Nicholas Stoller e distribuído pela Universal Pictures, o longa estreia nos cinemas do Brasil dia 6 de outubro, quinta-feira.
The Feminist Patronum 
Deixe um comentário