V.E. Schwab está de volta!
🏰 Olivia Prior passou anos de sua vida sonhando em ter uma família enquanto morava na Escola Merilance para Garotas Independentes (leia-se: órfãs). Sua única companhia era o diário de sua misteriosa mãe, que começa com histórias apaixonantes até se tornar sombrio e assustador.
Quando recebe a carta convite de Arthur Prior, seu tio, para que vá até a casa de sua família, Olivia sente esperança pela primeira vez na vida, até chegar na Mansão Gallant e ser recebida com muito espanto e medo. Afinal, Arthur não está vivo há pelo menos um ano, e a Mansão Gallant não é conhecida por tratar bem seus convidados, em especial os que possuem sangue Prior. Mas Olivia está determinada a manter essa recém descoberta família e entender o diário de sua mãe, mesmo que isso coloque sua vida em risco.
“Você ficará segura desde que mantenha distância de Gallant.”

Mansão Gallant é o novo livro da linha juvenil da Schwab, ou seja, mais se assemelha a Cidade dos Fantasmas do que Tons de Magia ou Addie LaRue e Vilão. Porém, o que eu mais gosto no conceito dessa linha é que, na teoria, os livros que deveriam ser mais “leves”, no fim são os que mais me dão medo!
Com uma vibe meio filmes do Tim Burton, consegui facilmente enxergar um filme desenrolando na minha mente enquanto lia, tanto pela questão fantasmagórica, quanto pelo fato de que as duas realidades de Gallant são super visuais: uma colorida e cheia de vida, e outra cinza sem qualquer som.

Não é um livro entre os melhores da Schwab pois acredito que era uma história com potencial de ser tão relevante e complexo quanto Vilão, mas terminou planando baixo para mirar em um público mais jovem (que, novamente, de juvenil não tem nada, vários pesadelos envolvidos). Mas ainda sim vale a pena, principalmente por ser viciante, rápido e os últimos 15% serem puro sufoco.
E, apesar da sinopse vender o livro como “para fãs de O Jardim Secreto e Coraline”, a história na verdade me lembrou muito Sandman. Os sonhos dos moradores de Gallant são muito importantes para a história, em especial quando estão acompanhados de um “sonhos não tem poder” (se você conhece Sandman, sabe que isso não é 1% verdade). Schwab, não precisa disfarçar sua paixão pelo estilo Gaiman de escrever, eu amo! Conte comigo!
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