David O. Russell prova que é possível fazer um filme chato mesmo tendo em suas mãos todos os elementos para o sucesso.

Com potencial para uma história interessante, filme foca em seu grande elenco e esquece seu roteiro no churrasco
Dirigido por David O. Russell, “Amsterdam” chega hoje (06) nos cinemas brasileiros, e conta com Margot Robbie, Christian Bale, John David Washington, Chris Rock, Taylor Swift, Anya Taylor-Joy, Zoe Saldana, Mike Myers, Michael Shannon, Timothy Olyphant, Andrea Riseborough, Rami Malek e Robert De Niro no elenco.
Baseado em fatos reais, o longa acompanha três amigos em situações cômicas e absurdas para tentar combater a tentativa de um golpe de Estado bancado por alguns empresários norte-americanos ligados ao fascismo para derrubar o então presidente dos EUA Franklin D. Roosevelt (1882-1945) e colocar em seu lugar o general Smedley Butler (1881-1940), ligado à extrema-direita.
O diretor conhecido por suas indicações ao Oscar, e pela tendência de agressão nos set filmagens, dessa vez acabou seguindo para um caminho que seria o seu mais “seguro”, tentando repetir a fórmula de “O Lado Bom da Vida”, mas tudo que conseguiu entregar foi uma grande bagunça com mistura de plots, personagens rasos e uma história completamente previsível. Se não fosse pelas grandes atuações, um filme que nem esse nem chegaria aos cinemas.
Além das atuações também é preciso ressaltar o trabalho do diretor de fotografia, que trabalhou para deixar que o longa ficasse mais consistente.
(para os fãs da Taylor Swift, ela só aparece nos primeiros 10 minutos).

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