Mais uma temporada de O Conto da Aia chegou ao fim. Mais um ano de angústias e sofrimento que deverão ser sanados na próxima temporada. Isso, até o lançamento de “Os Testamentos” (ainda sem previsão de estreia).
A missão de June e Luke nesta temporada é o resgate de Hannah, submetendo até em um possível retorno a Gilead. Tudo pelo amor da filha, que já está com 12 anos e recém matriculada em uma escola para esposas. A ideia de que em pouco tempo a criança possa se casar, aumentam o senso de urgência do casal de levá-la ao Canadá.
Em um outro ângulo, a recém viúva Serena, na reta final da gravidez assumindo um papel como símbolo de Gilead, carregando diversos admiradores por onde quer que passe. Também temos a versão mais obscura do comandante Laurence e um lado desconhecido e empático de Tia Lydia ganhando força.
Os episódios vêm em uma crescente e as reviravoltas acontecem a toda hora. Entre as mais marcantes, a relação entre June e Serena. A força que a esposa vinha ganhando no início da temporada vai se esvaindo pelo próprio regime de Giled, uma mulher com um recém nascido e sem marido, é mal vista. Os papeis se invertem e Serena se torna uma espécie de aia na casa dos Wheeler.
June não tem um momento de paz, nem mesmo com refugiada. Com o nascimento do bebê Noah, Serena acredita que esta é a missão da ex-aia e se vê em débito com ela, crente de que se tornariam melhores amigas.
Todas as medidas para tentar viver e resgatar a Hannah foram fracassadas, nada diferente dos capítulos anteriores, mas o pingo de esperança fica no final com uma reação da garota no penúltimo episódio.
Dois episódios contam com a direção da brasileira Natalia Leite, sete e oito (No Man’s Land e Motherland, respectivamente), particularmente os melhores da temporada. A sexta tempora está prevista para estreia em setembro de 2023 e será a última da saga.
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